Mercado da soja em Chicago recua forte em dia de aversão ao risco por coronavírus
O mercado da soja opera em forte baixa nesta segunda-feira (20) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta das 9h (horário de Brasília), recuavam pouco mais de 12 pontos nos principais contratos, levando o março a US$ 8,78 e o julho a US$ 8,97 por bushel, perdendo o patamar importante dos US$ 9,00. O notícia de que o coronavírus vem crescendo após novos casos na Coréia do Sul, Itália e Irã colocou o mercado financeiro em alerta, reforçando a aversão ao risco, pressionando commodities e levando investidores a buscarem ativos mais seguros como dólar, ouro entre outros metais preciosos.
O mercado da soja em Chicago já vinha pressionado pela falta de demanda sobre a oleaginosa americana que nem a notícia da possibilidade de um estoque final registrando mínima de quatro anos, de 8,71 milhões de toneladas no final da temporada 2020/21 animou as negocições.
O coronavírus, passa a ser a maior preocupação do mercado por causa de uma possível recessão global e até que ponto pode influenciar a demanda.
A Coréia do Sul ficou em alerta máximo depois que o número de infecções passou de 600, com seis mortes. A Itália testemunhou aumento para 132 casos e impôs restrições rigorosas em partes do país para tentar parar o contágio. Já o Irã registrou 43 casos, com oito mortes.
Na China, o vírus matou 2.442 pessoas na China, com 76.936 casos contabilizados no geral, freando a segunda maior economia do mundo. A doença se espalhou para outros 26 países .
0 comentário
Esmagamento recorde nos EUA sustenta preços da soja que fecham 6ªfeira subindo em Chicago
Dólar mais fraco nos EUA ajuda e soja abre a sexta-feira subindo em Chicago
Com volta da umidade nas principais regiões produtoras de soja, preocupação se volta para o manejo de fungos e doenças
Soja tem quarta sessão consecutiva de perdas e contratos janeiro e março perdem os US$ 10 por bushel em Chicago
Soja intensifica baixas em Chicago nesta 5ª feira e perde mais de 1% na carona dos grãos, derivados e petróleo
Soja se desenvolve bem em Itambaracá/PR