Soja inicia semana operando com estabilidade em Chicago de olho nas negociações China x EUA
A semana começa com estabilidade, novamente, para os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago. Depois de testarem tímidos ganhos mais cedo, os futuros da oleaginosa, por volta de 10h30 (horário de Brasília), recuavam entre 0,50 e 2 pontos, levando o janeiro a US$ 9,16 e o maio a US$ 9,41 por bushel.
Os pequenos ganhos, segundo analistas e consultores, chegam refletindo as boas expectativas de avanço das negociações entre China e Estados Unidos nos últimos dias. Entretanto, as informações sem consistência mantêm os traders ainda na defensiva, impedindo altas que permaneçam.
No final de semana, as equipes de ambos os países disseram ter tido "conversas construtivas", ampliando as especulações de que um acordo, ao menos parcial, possa de fato ser alcançado.
Segundo informações da agência estatal Xinhua, participaram do telefonema o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, para discutirem as questões centrais um do outro na primeira fase de um acordo comercial inicial. Os dois times concordaram em manter uma comunicação próxima.
"No entanto, traders continuam na defensiva. A credbilidade do governo americano nas negociações da guerra comercial EUA/China está abalada", diz o consultor da Cerealpar e da AgroCulte, Steve Cachia. "Traders já não especulam mais "tweets" ou comentários de Trump porque entendem que é tudo "enrolação". O mercado quer fatos concretos", completa.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
0 comentário
Plantio de soja em MT atinge 79,56% da área e supera índice da média histórica, diz Imea
Com plantio avançando rápido no BR, analista destaca momento positivo para travar safra 24/25
StoneX estima produção brasileira recorde de soja no ciclo 2024/25
Soja: Preços futuros passam a operar no negativo na tarde desta 6ª feira em Chicago
Com forte demanda nos EUA, preço da soja inicia a sessão desta 6ª feira com ganhos em Chicago
Demanda nos EUA, Trump e dólar sustentam altas da soja em Chicago