La Nación: em menos de dois meses, Brasil poderá exportar soja nova para a China
O Brasil poderá se converter na certeza que a China precisa depois da reunião de líderes do G-20 na Argentina, onde na próxima sexta-feira se encontrarão o presidente chinês, Xi Jinping e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em meio a uma persistente guerra comercial que diminuiu o fluxo da oleaginosa norte-americana para os portos do primeiro importador global do grão.
"Como o plantio foi bastante adiantado neste ano, se o clima acompanhar, durante a segunda quinzena de dezembro já se estará colhendo soja no Brasil", confirmou Ana Luiza Lodi, analista de mercado da INTL FCStone, ao La Nación. A INTL FCStone prevê uma safra 18/19 de 120,20 milhões de toneladas para a produção de soja no Brasil.
Depois de destacar que, até o momento, as condições climáticas são favoráveis e que as expectativas para o desenvolvimento dos cultivos são bastante positivas, a especialista explicou que uma colheita antecipada também possibilitará exportações antecipadas. "Isso seria favorável para a China, ainda mais se a guerra comercial continuar. As exportações brasileiras começam a ganhar dinamismo até março, com operações pontuais em fevereiro. Mas, este ano, poderíamos ter embarques desde janeiro", assegurou.
A AgRural fez um pronunciamento no mesmo sentido. A empresa, que prevê um volume de 120,30 milhões de toneladas para o novo ciclo, ao sinalizar que o plantio praticamente terminou no Mato Grosso, onde os trabalhos de plantio tiveram um progresso quase ideal por conta da combinação de boas chuvas e dias de sol.
No centro-norte e no oeste de Mato Grosso os cultivos devem estar prontos para a colheita até o final de dezembro, segundo a AgRural. A nível país, o progresso de plantio está em 89%, ante 84% em 2017 e 78% na média histórica.
Tradução: Izadora Pimenta
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