Soja, por AgResource Mercosul: Reação, em Chicago, à falta de chuvas na América do Sul
Reação à falta de chuvas
A Bolsa de Chicago abriu as operações semanais em força total com chuvas desapontadoras sobre a Argentina e o Sul do Brasil, neste último fim de semana. Todos os principais futuros agrícolas chegaram a operar no positivo até a sessão diurna. Apesar de algumas commodities terem fechado no negativo, a soja se sustentou com força na alta. As projeções climáticas para a Argentina e o Sul Brasileiro não são animadoras. Considerações técnicas altistas estão sendo tomadas, uma vez que o fenômeno climático La Niña se expande com força no mês de dezembro. No geral, o volume de operações tem sito bastante ativo, de acordo com que o mercado de ações norte-americano é empurrado para novas altas em avanços especulativos da reforma tributária nos Estados Unidos. A ARC lembra que o movimento do Mercado hoje se aqueceu com as especulações climáticas na América do Sul, no entanto esfriou ao perceber que ainda é muito cedo para afirmar qualquer perda de rendimento de safra. Tais previsões climáticas deverão permanecer por mais alguns dias até com que os operadores voltem a adicionar prêmios mais agressivos nas cotações.
Clima - América do Sul
Os mapas atualizados nesta segunda-feira (4) trazem a reafirmação do padrão de chuvas intensas sobre o Centro e Norte do Brasil nos próximos 15 dias e a falta de umidade extra para o Sul brasileiro e quase toda a Argentina, no mesmo período. Desde o começo de novembro, um cenário de precipitações em retração tem sido o protagonista da meteorologia do Rio Grande do Sul e do leste argentino. Do dia 1 de novembro até 18 de dezembro, estas regiões só deverão receber de 40-60% das chuvas médias, para um ano comum. Apesar de não dizer muito, este dado define o padrão que se desenvolve para tais áreas afetadas, onde a umidade do solo vem sendo consumida pelas plantas e por processos de evapotranspirativos e a reposição desta água tem sido escassa. O estresse hídrico já começa a ser notado em algumas províncias do leste da Argentina e deverão se intensificar pela região visinha, caso as previsões para dezembro se confirmem.
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