"Retenciones" argentinas podem resultar em agricultores segurando a soja a ser vendida
Neste ano, a redução de 5% dos impostos de exportação para a soja na Argentina, as chamadas "retenciones", ocorreram apenas para os países do norte, nordeste e noroeste do país, que estão mais longe dos portos. Para as outras partes do país, no entanto, as reduções só começarão a vir em 2018, o que pode causar um grande impacto nas vendas para o próximo ano.
As reduções esperadas para 2018 começarão no mês de janeiro, quando todo o país terá uma redução de imposto de exportação da soja em 0,5% por mês até dezembro de 2019 - totalizando uma redução de 18% no imposto.
Como opina o site Soybean & Corn, esta medida pode se tornar um incentivo para que os sojicultores argentinos segurem seu produto o máximo possível, em um movimento similar ao realizado em 2015, quando aguardavam pelo resultado das eleições presidenciais.
Agora, há uma tendência para que o movimento seja de espera para que a taxa comece a abaixar. "Os agricultores vão vender uma boa parte da sua soja, é claro, porque precisam pagar suas contas e investir na próxima safra, mas uma porção da safra deve ficar retida", aponta o texto.
O norte, nordeste e noroeste da Argentina compreendem as províncias de Misiones, Corrientes, Formosa, Chaco, Salta, Jujuy, Santiago del Estero, Tucumán, Catamarca e La Rioja. Essas províncias, no entanto, produzem apenas 5% da soja argentina, enquanto as províncias que ainda não receberam a redução são responsáveis pelos outros 95%.
Com informações do Soybean & Corn
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