Soja: Valor interno cai com perspectiva de maior oferta mundial
A colheita de soja nos Estados Unidos em ritmo acelerado, o clima favorável ao plantio da cultura no Brasil e a perspectiva de maior área cultivada com a oleaginosa na Argentina têm pressionado as cotações internas do grão. No geral, as negociações seguem lentas no mercado doméstico. No porto de Paranaguá (PR), o Cepea não captou negócios para pronta entrega nos últimos dias. Entre 25 de outubro e 1º de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em moeda nacional, se manteve estável, fechando R$ 75,00/saca de 60 kg na sexta-feira, 1º. Ao ser convertido para dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, o Indicador fechou a US$ 33,27/sc de 60 kg, queda de 2,97% no período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve recuo de 0,56% em sete dias, indo para R$ 73,06/sc de 60 kg na sexta. Apesar desta leve queda, os preços ainda são mais atraentes para os vendedores nos mercados regionais do que no porto. Na quinta-feira passada, a média paranaense foi a maior do ano, enquanto no porto de Paranaguá os valores têm sido nominais e as intenções de compra e venda, ficado abaixo dos preços praticados no mercado interno.
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