MT tem 6 mil famílias em áreas de conflito agrário e ocupa 6ª posição em ranking
Um levantamento realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado na quarta-feira (17) apontou que 6.601 famílias de Mato Grosso moram em áreas de conflitos agrários. Os dados colocam o estado na 1º posição no ranking do Centro-Oeste e em 6º lugar no ranking nacional. Os números fazem referência aos casos ocorridos em 2016.
O maior número de famílias em locais de conflito em Mato Grosso, segundo a CPT, pertencem ao Parque Nacional do Xingu, nos municípios de Querência, Canarana e São Félix do Araguaia. São ao todo, 1.522 mil famílias.
O município de Castanheira, a 780 km de Cuiabá, no entanto, aparece no levantamento com o maior número de conflitos no estado. Ao todo, seis fazendas são apontadas como áreas de disputa. No município, 265 famílias pertencem a esses locais.
Em comparação com outros estados da região Centro-Oeste, Mato Grosso lidera o ranking. Em segundo lugar, o estado de Goiás tem 3.097 famílias em áreas de conflito. Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal tem, respectivamente, 2.875 famílias e 325 famílias na mesma situação.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - MT.
0 comentário
Indígenas marcham em Brasília e bloqueiam vias contra marco temporal
Ministro da Justiça anuncia demarcação de 7 novos territórios indígenas no Estado de São Paulo
Em resposta aos conflitos no campo, FPA apresenta projeto para garantir segurança jurídica à população rural
FPA: Conflitos por invasões em Guaíra e Terra Roxa (PR) aumentam o risco de morte entre indígenas e produtores
Audiência sela acordo de conciliação que envolve demarcação de terras no Mato Grosso do Sul
FPA: Lucio Mosquini defende continuidade do debate de conciliação no STF sobre o Marco Temporal