Com projeto de novo traçado da BR 158, Funai reconhece cemitério xavante fora da Marãiwatsédé (Vídeo)
A discussão sobre a demarcação da Terra Indígena Marãiwatsédé, no Norte Araguaia, a nordeste de Mato Grosso, poderá ter novos rumos, após o Departamento Nacional de Infraestrutura ter refeito o projeto da BR 158 para contornar a reserva indígena, a Fundação Nacional do Índio informou ter “encontrado” um antigo cemitério xavante fora do perímetro demarcado.
A Funai solicitou ao Denit que refaça novamente o projeto, contornando novamente, mas agora o novo cemitério encontrado. Com o reconhecimento por parte da Funai de que há vestígios fora da aérea demarcada coloca em dúvida o processo de demarcação da Suiá Missú, e mostra que os documentos presentes nos autos, afirmando que a área antiga dos xavantes foi realocada são verdadeiros, e que o advogado Luiz Alfredo da Associação dos Produtores Rurais da Suiá Missú (Aprosum), sempre teve razão.
Porém a Funai não pretende voltar atrás, ao contrário, pretende ampliar, ou fazer uma nova demarcação de Terra Indígena, agora nas antigas aldeias e cemitérios dos povos indígenas xavantes, que moravam nos primórdios na cabeceira dos rios Xavantinho e Tapirapé, na região de cerrado, a sudeste da aérea demarcada pela Funai.
Os indígenas em entrevista a jornais, rádios e televisões locais sempre afirmaram que nunca estiveram na área, e que não aceitariam morar ali, pois as antigas aldeias eram em outro local, fora da área.
Leia a notícia na íntegra no site da Agência de Notícias.
Veja o vídeo "Justiça só apoia as coisas que não é certa", diz indigena da Marãiwatsede
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