Selic só sobe no 2º trimestre, diz banco

Publicado em 23/12/2009 07:16

Enquanto muitos economistas preveem aumento da taxa Selic no começo de 2010, o Credit Suisse projeta que os juros irão permanecer estáveis até o final do primeiro trimestre.

De acordo com relatório interno do banco, "caso se confirme a manutenção de um forte crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] na margem, o início desse ciclo ocorreria apenas em abril".

Enquanto muitos economistas preveem aumento da taxa Selic no começo de 2010, o Credit Suisse projeta que os juros irão permanecer estáveis até o final do primeiro trimestre.

De acordo com relatório interno do banco, "caso se confirme a manutenção de um forte crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] na margem, o início desse ciclo ocorreria apenas em abril".
"Entendemos que a probabilidade de aumento de juros em janeiro é extremamente baixa. O Relatório de Inflação de dezembro [divulgado ontem pelo Banco Central] sugere que a dinâmica da inflação e dos indicadores de atividade econômica será determinante para definir o início do ciclo de aperto monetário", segundo o economista-chefe do Credit Suisse, Nilson Teixeira.
O banco suíço projeta aumento da taxa Selic de 1,5 ponto percentual nas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) do segundo e do terceiro trimestres do próximo ano, o que levaria a taxa ao patamar de 10,25% no final de 2010.
Hoje a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, está em 8,75% ao ano.
Segundo o relatório do Credit Suisse, os seguintes fatores justificam a expectativa de um ciclo de aperto monetário moderado: inflação estável e aumento dos investimentos.
"As importações elevadas e os preços das commodities bem-comportados em 2010 contribuirão para manter a inflação relativamente estável e, portanto, a não requerer expressivo aumento de juros nos próximos trimestres", afirma o relatório.
Para o banco suíço, "a forte expansão dos investimentos nos próximos trimestres contribuiria para elevar gradualmente o crescimento potencial da economia, reduzindo eventuais pressões inflacionárias".

SOB MEDIDA

Décadas atrás, as máquinas de costura eram incluídas nos enxovais das noivas. Mas o equipamento acabou perdendo o posto entre as necessidades do lar conforme cresciam as opções de roupas vendidas já prontas. Por isso, a Singer, mais antiga multinacional do mundo -foi fundada em 1848 nos EUA e se instalou na Escócia na década seguinte-, precisou se reinventar para sobreviver e crescer. De três anos para cá, a unidade local da empresa passou a apostar nas máquinas industriais. "Notamos que, de olho no crescimento da economia do país, as fábricas têm renovado o seu parque", explica Valter Lúcio Bezerra, que acaba de assumir a presidência da empresa no Brasil e a vice na América Latina. "Ainda é pequena a penetração do vestuário importado no nosso mercado." E existe um público fiel para o equipamento doméstico. Atualmente, cerca de 50% dos consumidores da Singer usam a máquina para ganhar dinheiro, criando peças, fazendo reparos ou prestando serviços para confecções. A outra parcela gosta de inventar os seus próprios modelos. "É um instrumento de expressão artística, portanto", diz Bezerra.

NA PASSARELA

O evento semestral Première Brasil, salão têxtil latino-americano, cuja primeira edição acontece em janeiro, em SP, pretende alinhar o Brasil ao calendário de moda internacional. O objetivo é permitir que a indústria se prepare com antecedência e possa aumentar suas exportações. "O país não vai mais precisar aguardar os desfiles europeus que são feitos no segundo semestre para saber as tendências do verão seguinte", diz Andréia Repsold, vice-presidente da Fagga Eventos, que faz parte do grupo francês GL Events, responsável pela realização do Première Vision, em Paris. A primeira edição apresentará a cartela de cores do verão 2011 do evento francês.

COMBUSTÍVEL
Depois das grandes dificuldades que empresas e consumidores tiveram, devido à crise econômica internacional, para obter empréstimos, 2010 será um ano de recordes de financiamentos, segundo preveem as instituições do setor. De acordo com pesquisa da Febraban, o mercado de crédito livre (que exclui operações direcionadas como a do habitacional) deve crescer quase 20% no próximo ano.

SACOLAS
Cerca de 10% das vendas em shoppings estão ocorrendo entre 22h e 23h, horário estendido para o fim de ano, segundo a Abrasce (associação de shoppings).

INGRESSO
Na Gol, não houve distribuição de panetone nem barra de cereal neste fim de ano. Quem quis participar da festa teve de pagar R$ 25. Todos os 3.500 ingressos foram vendidos.
"Entendemos que a probabilidade de aumento de juros em janeiro é extremamente baixa. O Relatório de Inflação de dezembro [divulgado ontem pelo Banco Central] sugere que a dinâmica da inflação e dos indicadores de atividade econômica será determinante para definir o início do ciclo de aperto monetário", segundo o economista-chefe do Credit Suisse, Nilson Teixeira.
O banco suíço projeta aumento da taxa Selic de 1,5 ponto percentual nas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) do segundo e do terceiro trimestres do próximo ano, o que levaria a taxa ao patamar de 10,25% no final de 2010.
Hoje a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, está em 8,75% ao ano.
Segundo o relatório do Credit Suisse, os seguintes fatores justificam a expectativa de um ciclo de aperto monetário moderado: inflação estável e aumento dos investimentos.
"As importações elevadas e os preços das commodities bem-comportados em 2010 contribuirão para manter a inflação relativamente estável e, portanto, a não requerer expressivo aumento de juros nos próximos trimestres", afirma o relatório.
Para o banco suíço, "a forte expansão dos investimentos nos próximos trimestres contribuiria para elevar gradualmente o crescimento potencial da economia, reduzindo eventuais pressões inflacionárias".

SOB MEDIDA

Décadas atrás, as máquinas de costura eram incluídas nos enxovais das noivas. Mas o equipamento acabou perdendo o posto entre as necessidades do lar conforme cresciam as opções de roupas vendidas já prontas. Por isso, a Singer, mais antiga multinacional do mundo -foi fundada em 1848 nos EUA e se instalou na Escócia na década seguinte-, precisou se reinventar para sobreviver e crescer. De três anos para cá, a unidade local da empresa passou a apostar nas máquinas industriais. "Notamos que, de olho no crescimento da economia do país, as fábricas têm renovado o seu parque", explica Valter Lúcio Bezerra, que acaba de assumir a presidência da empresa no Brasil e a vice na América Latina. "Ainda é pequena a penetração do vestuário importado no nosso mercado." E existe um público fiel para o equipamento doméstico. Atualmente, cerca de 50% dos consumidores da Singer usam a máquina para ganhar dinheiro, criando peças, fazendo reparos ou prestando serviços para confecções. A outra parcela gosta de inventar os seus próprios modelos. "É um instrumento de expressão artística, portanto", diz Bezerra.

NA PASSARELA

O evento semestral Première Brasil, salão têxtil latino-americano, cuja primeira edição acontece em janeiro, em SP, pretende alinhar o Brasil ao calendário de moda internacional. O objetivo é permitir que a indústria se prepare com antecedência e possa aumentar suas exportações. "O país não vai mais precisar aguardar os desfiles europeus que são feitos no segundo semestre para saber as tendências do verão seguinte", diz Andréia Repsold, vice-presidente da Fagga Eventos, que faz parte do grupo francês GL Events, responsável pela realização do Première Vision, em Paris. A primeira edição apresentará a cartela de cores do verão 2011 do evento francês.

COMBUSTÍVEL
Depois das grandes dificuldades que empresas e consumidores tiveram, devido à crise econômica internacional, para obter empréstimos, 2010 será um ano de recordes de financiamentos, segundo preveem as instituições do setor. De acordo com pesquisa da Febraban, o mercado de crédito livre (que exclui operações direcionadas como a do habitacional) deve crescer quase 20% no próximo ano.

SACOLAS
Cerca de 10% das vendas em shoppings estão ocorrendo entre 22h e 23h, horário estendido para o fim de ano, segundo a Abrasce (associação de shoppings).

INGRESSO
Na Gol, não houve distribuição de panetone nem barra de cereal neste fim de ano. Quem quis participar da festa teve de pagar R$ 25. Todos os 3.500 ingressos foram vendidos.

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Fonte:
Folha de SP

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