Dólar volta a disparar e testa os R$ 5,90 nesta tarde de 4ª feira
O dólar voltou a subir forte e chegou a testar os R$ 5,90 na tarde desta quarta-feira (27). Perto de 14h30 (horário de Brasília), a moeda americana subia mais de 1,3% e era cotado a R$ 5,89. A moeda já vinha operando em campo positivo durante todo o dia e o reflexo é direto das preocupações com o cenário fiscal do Brasil.
"O governo anunciou a isenção de imposto de renda para salários de até R$ 5000,00 mensais. A medida reduz arrecadação e agrava quadro fiscal, o que puxa fortes altas no dólar hoje", explicam os analistas da Pátria Agronegócios.
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O mercado espera, ainda bastante ansioso, pelo pacote dos cortes de gastos do Governo Federal. O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, faz um pronunciamento nesta quarta em rede nacional, às 20h30, em meio a um cenário de muitas expectativas.
"O presidente Lula recebe hoje (27), no Planalto, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco para apresentar um pacote fiscal elaborado por Fernando Haddad, Rui Costa e Alexandre Padilha. O pacote será detalhado aos líderes da Câmara ainda hoje e, amanhã, aos do Senado, com expectativa de início da tramitação já na quinta-feira (28)", informou a Royal Rural na tarde desta quarta-feira. "As medidas incluem ajustes na aposentadoria de militares, seguro-desemprego e possíveis limites para o reajuste do salário mínimo, visando equilibrar as contas públicas sem prejudicar áreas essenciais. o governo quer acelerar a tramitação para aprovar tudo ainda este ano antes dos . Com isso, espera alcançar as metas fiscais previstas no novo arcabouço. O impacto fiscal da medida está estimado entre R$ 35 bilhões e 70 bilhões. Enquanto a isenção pode beneficiar a classe média, o mercado teme que as compensações fiscais sejam insuficientes".
De acordo com as informações do Broadcast, do Estadão, a fala de Haddad deverá se dar focado em mais detalhes da isenção do IR, promessa de campanha de Lula, e também trazer algumas sinalizações sobre as áreas que sofrerão cortes de gastos pelo governo federal.
"Como o Broadcast já mostrou, o pacote de corte de gastos inclui mudanças nas regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), no abono salarial, na política de reajuste do salário mínimo e na previdência e pensão de militares. Haddad confirmou que mudanças no Vale Gás e a limitação dos chamados "supersalários" (que ultrapassam o limite legal) estão no pacote", informou a agência de notícias.
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