Setor de serviços dos EUA expande moderadamente em março e pressões sobre preços diminuem
WASHINGTON (Reuters) - O crescimento do setor de serviços dos Estados Unidos desacelerou ainda mais em março, enquanto uma medida dos preços pagos pelas empresas por insumos caiu para o nível mais baixo em quatro anos, o que é um bom presságio para as perspectivas de inflação.
O Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) não manufatureiro caiu de 52,6 em fevereiro para 51,4 no mês passado. Esse foi o segundo declínio mensal consecutivo do índice desde uma recuperação em janeiro.
Uma leitura acima de 50 indica crescimento no setor de serviços, que responde por mais de dois terços da economia. Economistas consultados pela Reuters previram que o índice subiria para 52,7 em março.
O PMI permanece consistente com uma economia que continua a se expandir, embora em um ritmo moderado.
O crescimento está desacelerando após o aumento de 5,25 pontos percentuais nos juros do Federal Reserve desde março de 2022. Espera-se que o banco central dos EUA comece a reduzir as taxas este ano, mas o momento dependerá do comportamento da inflação.
Os serviços são o principal impulsionador da inflação, por meio de salários mais altos.
Uma medida de novos pedidos recebidos pelas empresas de serviços caiu para 54,4 no mês passado, de 56,1 em fevereiro. A produção permaneceu forte, com um indicador de atividade comercial subindo para 57,4, de 57,2 no mês anterior.
Com a desaceleração da demanda, o mesmo aconteceu com a inflação de serviços. A medida da pesquisa dos preços pagos pelos insumos pelas empresas caiu para 53,4, a leitura mais baixa desde março de 2020, em comparação com 58,6 em fevereiro. Dados da semana passada mostraram que a inflação de serviços, excluindo energia e habitação, arrefeceu consideravelmente em fevereiro, depois de ter acelerado em janeiro.
(Por Lucia Mutikani)
0 comentário
Ibovespa cai 2% e marca mínima desde junho após pacote fiscal desapontar
Dólar fecha perto dos R$6,00 com desconfiança do mercado sobre pacote fiscal
Taxas disparam após decepção com pacote e precificam 10% de chance de alta de 100 pontos-base da Selic
Ações europeias se recuperam com impulso de papéis de tecnologia e antes de dados de inflação
Dólar ultrapassa R$6,00 pela 1ª vez na história com reação do mercado à reforma do IR
Ibovespa recua com mercado torcendo o nariz para anúncio de pacote fiscal