Jefferson é confirmado como vice-chair do Fed por forte maioria no Senado dos EUA
Por Richard Cowan e Ann Saphir
(Reuters) - O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta quarta-feira o diretor do Federal Reserve Philip Jefferson como vice-chair do banco central dos EUA, em uma votação bipartidária, com maioria esmagadora de 88 a 10.
Jefferson foi professor de economia de longa data e reitor universitário antes de se tornar diretor do Fed em maio do ano passado, e votou a favor de todos os aumentos na taxa de juros desde então, conforme o banco central tem travado uma guerra contra a inflação.
Sua nova função significa que ele trabalhará em estreita colaboração com o chair do Fed, Jerome Powell, e com o presidente do Fed de Nova York, John Williams, para discutir alternativas de política monetária antes de cada reunião de definição da taxa básica com a participação de todo o painel de 19 autoridades.
A expectativa é de que os formuladores de política monetária do Fed mantenham a taxa de referência no intervalo atual de 5,25% a 5,5% na sua próxima reunião, de 19 a 20 de setembro, mas também deixem a porta aberta para um último incremento dos custos de empréstimos antes do final do ano.
A expectativa é de que os senadores norte-americanos aceitem ainda nesta quarta-feira as nomeações da diretora do Fed Lisa Cook para um novo mandato de 14 anos, e da economista do Banco Mundial Adriana Kugler para ocupar a última vaga aberta no conselho de sete membros do Fed.
As confirmações consolidariam o atual conselho do Fed como o mais diversificado nos mais de 100 anos de história do banco central. Jefferson é apenas o segundo homem negro a ser nomeado para o segundo cargo mais importante da instituição; Cook é a primeira mulher negra a fazer parte do conselho e Kugler será a primeira latina.
0 comentário
Minério de ferro tem sessão volátil conforme frenesi de estímulos da China desaparece
China está confiante na meta de crescimento, mercados aguardam mais medidas de estímulo
Índices da China saltam enquanto investidores aguardam mais medidas de estímulo
Índices de Wall Street caem com juros e Oriente Médio em foco
Ibovespa tem alta marginal sustentada por commodities
Taxas de juros futuros até 2029 têm leves altas em meio a avanço dos yields no exterior