Rússia acusa Ucrânia de executar mais de 10 prisioneiros de guerra

Publicado em 18/11/2022 14:35

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(Reuters) - O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta sexta-feira que a Ucrânia executou mais de 10 prisioneiros de guerra russos, acusando Kiev de cometer crimes de guerra que, segundo Moscou, o Ocidente ignora.

O ministério citou um vídeo circulando nas mídias sociais russas que diz mostrar a execução de prisioneiros de guerra russos. A Reuters não conseguiu verificar imediatamente o vídeo ou a alegação do Ministério da Defesa.

"Este assassinato brutal de militares russos não é o primeiro nem o único crime de guerra", afirmou o Ministério da Defesa.

"Esta é uma prática comum nas Forças Armadas da Ucrânia que é ativamente apoiada pelo regime de Kiev e descaradamente ignorada por seus patronos ocidentais."

Não houve resposta imediata de Kiev às declarações de Moscou. A Ucrânia tem acusado repetidamente a Rússia de crimes de guerra, alegações que a Rússia nega.

O vídeo mostra o que parecem ser soldados russos caídos no chão em Makiivka, na região de Luhansk, no leste da Ucrânia, depois de se renderem a homens armados com faixas amarelas nos braços.

Em seguida, tiros automáticos soam e o vídeo mostra os corpos. Cerca de 12 corpos são mostrados. Não ficou claro quando o vídeo foi filmado ou quem o filmou.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, o vídeo mostra "o assassinato deliberado e ordenado de mais de 10 militares russos imobilizados por soldados ucranianos degenerados".

O Ministério da Defesa afirmou que o vídeo é um sinal da "natureza atroz" do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, e seu "regime" em Kiev, e disse que ele "responderá perante o tribunal da história e o povo da Rússia e da Ucrânia".

O Comitê Investigativo da Rússia, que investiga crimes graves, disse mais tarde que abriu um processo criminal sobre a execução de "pelo menos 11 militares russos desarmados". Em um comunicado, declarou que os investigadores estão trabalhando para identificar as pessoas que filmaram o vídeo.

(Reportagem da Reuters)

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Fonte:
Reuters

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