Distrito em Pequim pede para residentes ficarem em casa com aumento de casos de Covid-19
Por Bernard Orr e Albee Zhang
PEQUIM (Reuters) - O maior distrito de Pequim pediu aos residentes que fiquem em casa durante o fim de semana e os surtos de Covid-19 cresceram em várias cidades chinesas nesta sexta-feira, enquanto a China ajusta ainda mais suas restrições contra o coronavírus, removendo os limites de capacidade em locais de entretenimento.
Sob uma série de medidas divulgadas na semana passada, as autoridades buscaram ser mais direcionadas na aplicação das restrições da Covid-19 que estão afetando fortemente a economia e alimentando a frustração e a raiva da população, despertando esperanças dos investidores nesta semana por uma flexibilização mais significativa.
No entanto, a China continua a enfatizar seu compromisso com sua política de Covid-zero, que Pequim afirma salvar vidas, já que surtos em cidades da China levam a bloqueios localizados contínuos.
O distrito de Chaoyang, em Pequim, que abriga embaixadas e grandes prédios de escritórios, pediu aos moradores que fiquem em casa neste fim de semana, depois que a cidade registrou um recorde de 466 infecções na quinta-feira.
Autoridades da cidade alertaram sobre o aumento da disseminação na comunidade e disseram que a prevenção e o controle "estão em um momento crítico".
Alguns restaurantes do distrito disseram que foram instruídos a interromper o jantar, enquanto algumas pessoas foram orientadas por seus complexos residenciais a fazer testes diários de Covid-19. A intensificação das testagens ocorre quando algumas cidades reduzem testes comunitários gratuitos, o que tem prejudicado as finanças municipais.
Nesta sexta-feira, a China registrou 25.129 novas infecções locais, ante 23.132 no dia anterior e se aproximando do recorde de mais de 29.000 registrado em abril, durante o auge do surto em Xangai.
(Reportagem de Albee Zhang e Bernard Orr)
((Tradução Redação São Paulo, +55 11 5047-3075)) REUTERS FC AC
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