Nasdaq registra menor valor de fechamento desde julho de 2020; ações de chips caem

Publicado em 10/10/2022 18:19

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Por Caroline Valetkevitch

NOVA YORK (Reuters) - As ações dos Estados Unidos caíram nesta segunda-feira, com o índice Nasdaq registrando seu menor valor de fechamento desde julho de 2020, conforme investidores se preocupavam com o impacto de juros mais altos e abandonaram ações de tecnologia e fabricantes de chips depois que os EUA anunciaram restrições para atrapalhar a indústria de semicondutores da China.

A vice-chair do Federal Reserve, Lael Brainard, disse que o efeitos da política monetária mais rígida dos EUA começaram a ser sentidos em uma economia que pode estar em desaceleração mais rápida do que o esperado, mas que o peso total dos aumentos da taxa de juros do Federal Reserve ainda não será aparente por meses. [nL1N31B1HA]

Apesar das crescentes preocupações de vários economistas e analistas de que os ajustes dos custos dos empréstimos poderiam aumentar o desemprego, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, continuou a apoiar a tentativa do banco central de reduzir a inflação, dizendo que, embora pareça "otimista", ele acredita que o Fed pode continuar o ciclo de aperto monetário "ao mesmo tempo que evita a recessão".

O índice Philadelphia SE Semiconductor caiu 3,5% depois que o governo de Joe Biden publicou um conjunto de controles de exportação na sexta-feira, que incluem uma medida para cortar a China de certos chips semicondutores fabricados em qualquer lugar do mundo com equipamentos dos EUA. [nL1N3182U6]

O S&P 500 caiu 0,75%, a 3.612,39 pontos. O Dow Jones caiu 0,32%, a 29.202,88 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 1,04%, a 10.542,10 pontos.

As ações da Nvidia perderam 3,4%, enquanto a Qualcomm Inc, Micron Technology Inc e Advanced Micro Devices também fecharam em baixa.

Os papéis da Microsoft cederam 2,1% e estiveram entre os que mais pesaram nos três principais índices. O setor de tecnologia do S&P 500 liderou o declínio do índice junto com o setor de energia.

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Fonte:
Reuters

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