Investigação sobre gasoduto Nord Stream encontra evidências de detonações, diz polícia sueca

Publicado em 06/10/2022 14:05

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Por Essi Lehto e Anna Ringstrom

HELSINQUE/ESTOCOLMO (Reuters) - Uma investigação da cena do crime nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que levam gás da Rússia para a Europa, reforçou as suspeitas de "sabotagem grosseira" envolvendo detonações, disse o Serviço de Segurança da Suécia nesta quinta-feira.

As autoridades suecas e dinamarquesas estão investigando quatro vazamentos dos gasodutos nas zonas econômicas exclusivas sueca e dinamarquesa no Mar Báltico desde que foram detectados pela primeira vez no início da semana passada.

A Europa, que enfrenta uma crise de energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia, está investigando o que causou os danos, enquanto Moscou tenta culpar o Ocidente, sugerindo que os Estados Unidos têm a ganhar com os problemas.

Washington nega qualquer envolvimento, e o impasse entre a Rússia e os países europeus continua sobre o fornecimento de gás que parou de fluir ou foi suspenso como resultado do conflito na Ucrânia.

Os operadores do Nord Stream disseram esta semana que não puderam inspecionar as seções danificadas por causa das restrições impostas pelas autoridades dinamarquesas e suecas, que isolaram a área.

"Depois de concluir a investigação da cena do crime, o Serviço de Segurança Sueco pode concluir que houve detonações no Nord Stream 1 e 2 na zona econômica sueca", afirmou o Serviço de Segurança Sueco em comunicado.

O serviço de segurança disse que houve danos extensos nos gasodutos e que recuperaram algum material do local que agora será analisado. As provas "fortaleceram as suspeitas de sabotagem grosseira", acrescentou.

A Rússia disse nesta quinta-feira que foi informada por canais diplomáticos de que não poderia participar da investigação.

Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse separadamente nesta quinta-feira que Moscou insistirá em uma "investigação abrangente e aberta" que inclui autoridades russas e a Gazprom. .

(Reportagem de Reuters e Stine Jacobsen em Copenhague)

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Fonte:
Reuters

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