Rússia confirma ataque no Dia da Independência, Kiev diz que 25 civis morreram

Publicado em 25/08/2022 09:58

Logotipo Reuters

O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta quinta-feira que suas forças atacaram uma estação ferroviária no leste da Ucrânia, confirmando um ataque que, segundo Kiev, também atingiu uma área residencial e matou 25 civis no Dia da Independência do país.

Em seu briefing diário, o ministério afirmou que um míssil Iskander atingiu um trem militar na quarta-feira na estação de Chaplyne que entregaria armas às forças ucranianas na linha de frente na região de Donbas, leste da Ucrânia.

O assessor presidencial ucraniano Kyrylo Tymoshenko disse que 21 pessoas morreram quando o ataque atingiu a estação ferroviária e incendiou cinco vagões de trem, enquanto um menino morreu por um míssil em sua casa nas proximidades. O número de mortos subiu para 25 nesta quinta-feira, depois que mais três corpos foram retirados dos escombros, segundo ele.

O ministério russo disse que cerca de 200 militares ucranianos morreram no ataque.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente.

O ataque de Chaplyne e o bombardeio de artilharia em cidades da linha de frente, incluindo Kharkiv, Mykolaiv, Nikopol e Dnipro, seguiram as advertências do presidente Volodymyr Zelenskiy sobre as provocações russas antes do 31º aniversário da declaração de independência da Ucrânia ao domínio soviético, celebrado na quarta-feira.

O dia 24 de agosto também marcou seis meses desde que as forças russas invadiram a Ucrânia, dando início ao conflito mais devastador da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Os combates na área perto da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, no leste da Ucrânia, surgiram como uma grande fonte de preocupação nas últimas semanas, com Moscou e Kiev trocando acusações de risco de desastre ao bombardear a usina.

As Nações Unidas pediram que a área seja desmilitarizada e seu órgão de vigilância nuclear, a Agência Internacional de Energia Atômica, está tentando obter acesso.

Nesta quinta-feira, o chefe da AIEA, Rafael Grossi, disse a uma emissora francesa que a agência estava "muito, muito perto" de poder viajar para a usina, capturada pelas forças russas em março, mas ainda administrada por técnicos ucranianos.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário