Bolsonaro diz que fará mudanças de cargos para baixar preço de combustíveis

Publicado em 13/05/2022 09:06

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que ainda deve promover mudanças em cargos de indicação do governo na intenção de combater a alta nos preços dos combustíveis, após já ter trocado os comandos do Ministério de Minas e Energia e da Petrobras.

Ao defender que a Petrobras cumpra seu papel social, mas ao mesmo tempo deixando claro que não pode interferir na empresa, Bolsonaro disse não desejar que a estatal tenha prejuízo. O presidente também afirmou que o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, deixou a pasta a pedido diante da tensão envolvendo os preços dos combustíveis.

"Nós estamos fazendo o possível, sem interferência, obviamente, para fazer a Petrobras entender qual é o seu papel. Entender como? Fazendo aqui mudanças, como nós fizemos aqui no Ministério de Minas e Energia", disse o presidente na tradicional live semanal por redes sociais.

"Tínhamos um pequeno problema na Petrobras, ele (Albuquerque) resolveu assinar sua saída do Ministério de Minas e Energia... A gente espera fazer mudanças de pessoas que a gente pode fazer para a gente buscar minorar, diminuir o preço do combustível no Brasil", afirmou, acrescentando ter a expectativa que haja redução do preço.

Criticado pela alta dos preços de combustíveis, o presidente exonerou Albuquerque do cargo de ministro de Minas e Energia na quarta-feira e nomeou Adolfo Sachsida para substituí-lo. O novo ministro é declaradamente defensor de ideias liberais e crítico a políticas intervencionistas, de subsídio ou controle de preços no setor de energia. Bolsonaro também mudou no mês passado o comando da própria estatal.

Bolsonaro afirmou ainda na live desta quinta que deve recorrer à Justiça nesse esforço para baixar o preço dos combustíveis. Mais cedo, em outra transmissão nas redes sociais, o presidente disse que adotará iniciativas por "vias legais" para conter a alta dos preços dos combustíveis, ressalvado que não será uma "interferência".

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Fonte:
Reuters

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