Técnicos de laboratório ficaram doentes antes do surto em Wuhan, diz The Wall Street Journal

Publicado em 24/05/2021 10:28
no Poder360

Técnicos de laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan teriam ficado doentes e procuraram ajuda hospitalar em novembro de 2019. De acordo com um relatório de inteligência ao qual o jornal The Wall Street Journal teve acesso, os sintomas dos 3 trabalhadores seriam consistentes com covid-19 e com doenças sazonais comuns.

Os primeiros casos de covid-19 foram conhecidos apenas em dezembro de 2019, também na cidade de Wuhan. Mas uma das hipóteses é que o vírus já estava circulando desde o final de novembro. O registro do 1º caso ocorreu em 8 de dezembro de 2019.

O relatório de inteligência dos Estados Unidos divide opiniões entre aqueles do governo que têm acesso ao material. Duas fontes consultadas pelo Wall Street Journal fazem diferentes avaliações.

Uma pessoa afirma que são necessárias mais investigações e outras informações para se verificar se foi realmente isso que aconteceu. Outra diz que só resta saber onde eles foram infectados.

Não há evidências de que os técnicos de laboratório estavam com covid-19 e não uma gripe ou resfriado comum. Os sintomas são similares e não foram realizados testes na época, já que a doença seria então desconhecida.

Segundo o Wall Street Journal, uma representante do laboratório de Wuhan afirmou à OMS (Organização Mundial da Saúde), neste ano, que todos os funcionários tinham sido testados para a covid-19 e nenhum apresentou os anticorpos para o coronavírus. A produção de anticorpos acontece quando o vírus tem contato com o organismo. A representante disse também que não houve mudanças na equipe neste período.

Atualmente, a OMS, com a ajuda de países integrantes do órgão, está investigando a origem do coronavírus. Em março, um relatório em parceria com a China, afirmou que era “extremamente improvável” que o vírus tenha vazado de um laboratório.

Mas os Estados Unidos, assim como outros países, reclamam da falta de transparência da China. Em fevereiro de 2021, a OMS afirmou que foram encontradas 13 variantes do vírus em Wuhan. A descoberta sugere que ele circulava a mais tempo do que o mês de dezembro de 2019.

Aposentados e donas de casa são 47,9% das vítimas da covid em SP, (76,7% dos mortos  não tem educação básica)

Instituto Pólis estudou a capital paulista (no Poder360)

Uma pesquisa do Instituto Pólis, a qual o jornal Folha de São Paulo teve acesso, analisa as atividades ocupacionais das vítimas da covid-19 na cidade de São Paulo. O instituto usou dados de março de 2020 a março de 2021 da base de mortalidade da Secretaria de Saúde do município de São Paulo, obtidos por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). Cerca de 30 mil pessoas morreram na capital paulista neste período.

Os dados apontam que 47,9% dos mortos pela pandemia eram aposentados (32,2%) ou donas de casa (15,7%). De acordo com o instituto, esse percentual pode ter relação com a idade mais avançada; com o contágio por parentes que levaram o vírus para suas casas; ou por idas constantes, por exemplo, ao mercado, à farmácia e a consultas médicas.

Outras 37,8% das vítimas de covid-19 tinham um emprego remunerado. Dentre elas, o maior percentual de óbitos está no setor de serviços: 24,3%. Segundo a pesquisa, 6,5% dos que morreram de covid-19 na cidade trabalhavam em atividades que deveriam ter sido suspensas, como construção civil e trabalho doméstico.

Do total dos mortos na capital paulista, 76,7% não chegaram a completar o ciclo de educação básica, ou seja, tinham 11 anos ou menos de estudo.

Insumos para produção de 12 milhões de doses vacinas da Fiocruz chegam ao Brasil

 

O carregamento de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para produção de 12 milhões de vacinas da AstraZeneca chegou neste sábado (22.mai) às 17h54 no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

Os insumos, que vieram do laboratório Wuxi Biologics, na China, seguem para as instalações da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio.

A entrega inclui duas remessas, já que um carregamento que estava agendado para 29 de maio teve seu envio antecipado. Ao chegar, o IFA ainda precisa ser checado e descongelado.

De acordo com a Fiocruz, as vacinas que serão produzidas com este insumo irão assegurar as entregas ao SUS (Sistema Único de Saúde) até a 3ª semana de junho.

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

A Fiocruz também trabalha no processo de transferência de tecnologia para produzir o insumo no Brasil. Segundo a fundação, todas as informações técnicas necessárias à transferência de tecnologia já foram repassadas pela AstraZeneca.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já concedeu a certificação das condições técnico-operacionais das instalações que produzirão o IFA, após vistoria realizada neste mês.

Brasil aplicou a 1ª dose de vacina contra a covid-19 em 42 milhões de pessoas

Representa 19,7% da população; 2ª dose chegou a 20,7 milhões (Poder360)

 

O Brasil aplicou a 1ª dose de vacinas contra a covid em 42.006.244 pessoas até as 21h deste domingo (23.mai.2021). Dessas, 20.660.848 receberam a 2ª dose. Ao todo, 62.668.120 doses foram administradas no país.

Os dados são das plataformas coronavirusbra1 e covid19br, que compilam dados das secretarias estaduais de Saúde.

O número de vacinados com ao menos uma dose equivale a 19,7% da população, conforme a projeção para 2021 de habitantes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os que receberam as duas doses são 9,7%.

Dos que tomaram a 1ª dose, 49% já receberam também a 2ª e estão imunizados. As vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil são a CoronaVacOxford-AstraZeneca e a da Pfizer. Todas requerem duas doses para uma imunização eficaz.

Eis os números de vacinados por Estado:

OS DADOS

Os dados mostrados nesta reportagem são das plataformas coronavirusbra1 e covid19br, mantido por Carlos Achy, Leonardo Medeiros, Wesley Cota e voluntários, que compilam os números de vacinação divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde.

O Ministério da Saúde também dispõe de uma plataforma que divulga dados sobre a vacinação: o Localiza SUS. Contudo, os números demoram mais para ser atualizados.

A plataforma do ministério depende de Estados e municípios preencherem os dados –de acordo com os critérios do governo federal– e enviarem à pasta. Quando uma dose é aplicada, as cidades e os Estados têm 48h para informar ao ministério.

O dado publicado pelo Poder360 é maior que o do Localiza SUS, por que os desenvolvedores das plataformas coronavirusbra1 e covid19br compilam os números de cada uma das secretárias estaduais, e as informações divulgadas diretamente por elas são mais atualizados.

 

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Fonte:
Poder360

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