Isenção de impostos federais no diesel deve custar cerca de R$3 bi em 2 meses, estima XP
A decisão do governo do presidente Jair Bolsonaro de zerar por dois meses, a partir de 1º de março, a cobrança de impostos federais que incidem sobre o diesel combustível vai representar uma renúncia de receitas no período de 3 bilhões de reais, segundo primeira estimativa realizada pela XP Investimentos, tendo como base os atuais níveis de preço e volume de vendas.
Apesar de a medida ter sido anunciada na noite de quinta-feira por Bolsonaro em uma transmissão pela rede social, o Ministério da Economia até o início da tarde desta sexta-feira ainda não havia divulgado um cálculo do impacto da medida para os cofres públicos nem informações sobre como a desoneração será compensada.
A XP informou que o impacto no gás de cozinha --o presidente também anunciou ter zerado para sempre os impostos federais no insumo-- tende a ser pequeno, embora a corretora ainda não havia finalizado as contas.
No informe, a XP observa que o mais relevante é que "o atual arcabouço fiscal brasileiro não permite tal medida sem compensação".
"O Poder Executivo, mediante Decreto, pode reduzir as alíquotas das contribuições para o PIS e para a Cofins sobre combustíveis. No entanto, há necessidade de adoção de medidas compensatórias para atender o art. 14 da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). A redução só poderá entrar em vigor quando implementadas as medidas compensatórias, por meio de ato(s) concreto(s)", destacou.
O mercado tem reagido fortemente nesta sexta-feira às declarações dadas pelo presidente sobre a Petrobras na véspera. As ações da petrolífera registram forte queda no pregão.
0 comentário

Lucro do AgBank da China em 2024 sobe 4,7%

Índia oferece cortes de tarifas dos EUA sobre importações agrícolas, almeja sucesso comercial, dizem fontes governamentais

Atividade econômica da Argentina cresce no ritmo mais rápido desde 2022

Collins, do Fed, diz que está claro que tarifas aumentarão inflação no curto prazo

Haddad diz que Fazenda segue com mesma projeção de crescimento do PIB, após revisão do BC

Ibovespa fecha acima de 133 mil pontos guiado por JBS