Qingdao, na China, ordena testes em toda a cidade após novas infecções de Covid-19

Publicado em 12/10/2020 18:07

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EQUIM / XANGAI (Reuters) - A cidade chinesa de Qingdao informou, nesta segunda-feira, que testará toda sua população, de mais de 9 milhões de pessoas, para o novo coronavírus, após descobrir 12 novas infecções que parecem estar relacionadas com um hospital trata infecções importadas.

Infecções diárias de Covid-19 na China continental caíram drasticamente desde o começo do surto, que surgiu pela primeira vez em Wuhan. A China não relatou casos com transmissão doméstica desde o começo de agosto, mas se manteve em alerta.

Qingdao relatou um total de seis novos casos de Covid-19 e seis infecções assintomáticas no domingo, todos relacionados ao hospital Qingdao Chest, onde viajantes infectados que chegam de outros países são tratados em uma área isolada.

A fonte específica da infecção ainda estava sob investigação, afirmou o governo da cidade no domingo.

Os testes serão realizados em toda a cidade em cinco dias, acrescentou.

Todos os casos foram em atuais ou antigos pacientes do Qingdao Chest Hospital, funcionários do hospital ou familiares.

Um caso assintomático foi um motorista de táxi cuja esposa trabalhou no hospital e também foi infectada.

Qingdao afirmou que impôs um lockdown ao Qingdao Chest Hospital, assim como ao departamento de emergência de seu hospital central, que foi visitado pelo motorista de táxi. Prédio que abrigam pessoas infectadas também fora fechados, como parte das medidas da cidade para conter o vírus.

As novas infecções surgiram pouco depois de a China completar seu feriado da Golden Week, durante a qual milhões de pessoas viajam ao redor do país.

A campanha de testes em massa de Qingdao não é a primeira da China. Wuhan testou toda sua população e enormes esquemas que envolveram milhões de amostras também foram conduzidas em Pequim e Urumqi.

A contagem diária da Comissão Nacional de Saúde relatou 21 casos de Covid-19 confirmados, mas nenhum em Qingdao foi incluído.

O número de novos casos assintomáticos ao redor da nação, o que a China conta separadamente de casos confirmados, subiu para 32, de 23 um dia antes, afirmou a Comissão. Não ofereceu detalhes sobre onde os novos casos assintomáticos foram relatados, embora tenha dito que 29 foram importados de fora.

O total de casos de Covid-19 confirmados na China continental está agora em 85.578. A contagem de mortes permanece em 4.634.

Internações em UTI na França alcançam maior número desde final de maio

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PARIS (Reuters) - Autoridades de saúde francesas disseram que o número de pessoas tratadas em Unidades de Terapia Intensiva para COVID-19 ultrapassou o limite de 1.500 na segunda-feira, número mais alto desde 27 de maio, aumentando o temor de normas mais restritivas de circulação no país.

O número de pessoas hospitalizadas pela doença ficou acima do limite de 8.600 pela primeira vez desde 29 de junho.

A França relata infecções crescentes de COVID-19 desde o início de setembro. A nova pressão sobre o sistema hospitalar do país levou o governo a anunciar medidas restritivas extras na quarta-feira, principalmente nas grandes cidades, para conter a doença.

Com hospitais lotados pela COVID-19, mães bolivianas escolhem ter filhos em casa

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LA PAZ (Reuters) - Irma Arancibia decidiu dar à luz seu sétimo filho em casa, parte de uma tendência que cresce na Bolívia, onde futuras mães estão evitando os hospitais, lotados além de sua capacidade com pacientes com COVID-19.

Os primeiros seis filhos de Arancibia nasceram em hospitais públicos, com os custos cobertos por planos de saúde que não se estendem ao parto domiciliar. Mas, com medo do crescimento da pandemia - houve mais de 8.300 mortes por coronavírus na Bolívia até agora - ela diz que vale a pena pagar por uma parteira para dar à luz seu bebê.

"(O bebê) vai nascer aqui em casa sem atendimento médico público", disse Arancibia à Reuters. "Quando a pandemia começou, ficou complicado nos centros de saúde. É difícil ir até eles".

Arancibia deu à luz um menino, que se juntou a dois irmãos e quatro irmãs.

Na Bolívia, há 200 parteiras certificadas que há apenas dois meses realizavam apenas alguns partos domiciliares por mês. Agora, cada um tem uma programação de cerca de 15 por mês.

"Antes, havia apenas algumas mães muito bem informadas que já haviam escolhido conscientemente o parto em casa. Agora há muitas que optam por medo de ir para o hospital", disse Lina Svenzen, uma parteira certificada.

Alguns hospitais privados prestam atendimento especial às gestantes que não podem ter acesso ao sistema público de saúde, enquanto outros abriram alas para mães com COVID-19, já que 80% das gestantes bolivianas testam positivo para o vírus. O país teve 138.000 casos confirmados de COVID-19 até agora.

Novas mães em todo o mundo estão enfrentando medos e ansiedade devido à pandemia.

Nas Filipinas, os hospitais de Manila enfrentam superlotação há anos, mas as mães que compartilham leitos enfrentam novos riscos com a COVID-19.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos alertaram que mulheres grávidas podem ter riscos aumentados pela doença , incluindo parto prematuro.

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Fonte:
Reuters

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