Bolsonaro anuncia: Auxílio emergencial será de R$ 300 até final do ano

Publicado em 01/09/2020 10:05 e atualizado em 01/09/2020 10:40

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BRASÍLIA (Reuters) - O valor do auxílio emergencial que será pago pelo governo federal a vulneráveis até o final do ano por causa da pandemia de coronavírus será de 300 reais mensais, anunciou nesta terça-feira o presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de líderes parlamentares no Palácio da Alvorada.

A extensão do auxílio, que vinha sendo discutida pelo governo há algumas semanas, foi confirmada até dezembro pelo presidente.

"Nós decidimos aqui, atendendo à economia, em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em 300 reais", disse o presidente depois de reunião em que apresentou as medidas aos líderes dos partidos da base do governo no Congresso.

Bolsonaro acrescentou ainda que a decisão do governo e dos líderes é fazer a prorrogação por medida provisória.

O auxílio emergencial pago pelo governo durante a pandemia tem sido apontado como principal fator para o aumento da aprovação do governo Bolsonaro, registrado em pesquisas de opinião recentes.

De acordo com Guedes, a extensão do benefício custará à União quase 90 bilhões até o final do ano. Até agosto foram investidos 254,4 bilhões de reais no programa.

O valor de 300 reais, apesar de ser a metade do auxílio pago até agora, foi uma imposição de Bolsonaro. A equipe econômica defendia um valor menor, entre 200 e 250 reais.

No início da pandemia de Covid-19, o governo Bolsonaro divulgou proposta de um auxílio de 200 reais, mais próximo à média então concedida pelo Bolsa Família, de 180 reais, enquanto o Congresso trabalhou num texto que previa a concessão de 500 reais. Ao fim, os parlamentares acabaram aprovando um benefício de 600 reais com a sanção do presidente, que terminou por capitalizar o valor como vitória do governo.

No pronunciamento no Palácio da Alvorada, Bolsonaro também anunciou que o governo enviará na quinta-feira a proposta de reforma administrativa ao Congresso, e tanto Bolsonaro quanto Guedes enfatizaram que a proposta não atingirá os servidores públicos que estão em atividade, focando-se principalmente nos futuros funcionários.

Bolsonaro prorroga auxílio emergencial e fixa novas parcelas em R$ 300

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Ao lado do ministro Paulo Guedes e de líderes do 'centrão', o presidente Jair Bolsonaro confirmou, na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro deste ano. Serão mais quatro parcelas de R$ 300 reais, conforme antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

"Nós decidimos aqui, atendendo a Economia, em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo (o auxílio) em 300 reais", disse o presidente.

Ao redor de Bolsonaro, estavam nomes como o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), e os líderes do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE).

O pronunciamento foi feito logo após Bolsonaro oferecer um café da manhã a líderes do Congresso para acertar os últimos ajustes da prorrogação do benefício.

A iniciativa de conversar com os congressistas antes de finalizar a proposta é mais um gesto de aproximação do presidente com o Legislativo. O anúncio, inclusive, foi antecipado no último final de semana por um dos principais líderes do centrão, o deputado Arthur Lira (PP-AL), que também estava perto de Bolsonaro nesta terça.

Entre os participantes do encontro também estavam os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Casa Civil, Walter Braga Netto. Foram convidados cerca de 20 parlamentares do chamado 'centrão' e outros alinhados ao governo

 

Bolsonaro prorroga auxílio emergencial e fixa novas parcelas em R$ 300

 

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Fonte:
Reuters

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