China parece ter mantido sob controle segunda onda da COVID-19, diz Time

Publicado em 05/07/2020 10:14 e atualizado em 05/07/2020 15:25

Nova York, 4 jul (Xinhua) -- Um artigo publicado pela revista Time na última quinta-feira aponta que a China parece ter mantido sob controle a segunda onda da COVID-19 após o surto em um mercado por atacado de grande escala em Beijing no mês passado.

O texto cita Zhang Wenhong, chefe da equipe de especialistas clínicos para a COVID-19 de Shanghai, dizendo que "Beijing estabeleceu um exemplo claro de que a China evitará a nova rodada de infecções, sejam domésticas ou importadas, através de uma resposta de controle epidêmico oportuna e refinada."

Na quarta-feira, Beijing relatou um novo caso confirmado e dois assintomáticos após testes massivos feitos ao redor do mercado Xinfadi no distrito de Fengtai, sudoeste da cidade, onde um novo surto foi detectado em 11 de junho.

Mesmo que isso tenha interrompido os 56 dias consecutivos da cidade sem qualquer nova infecção local, nenhuma nova morte foi relatada como resultado, aponta o artigo.

O contraste em liderança é notável em comparação com os Estados Unidos, analisa o texto. Enquanto os oficiais chineses falam em "modo guerra" e situação "explosiva" na "área de batalha" no mercado Xinfadi, o presidente norte-americano Donald Trump disse na quarta-feira que o vírus "simplesmente desapareceria", quando os EUA registraram diariamente mais de 52 mil novas infecções.

"Não acho que o vírus vai desaparecer", diz o artigo, citando Ben Cowling, especialista em saúde pública da Universidade de Hong Kong.

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Membros da equipe médica coletam amostras de cotonete de garganta para trabalhadores da construção civil em um local de amostragem temporário no distrito de Daxing, em Beijing, capital da China, em 2 de julho de 2020. (Xinhua/Cai Yang)

Testes de ácido nucleico não são mais necessários para moradores de Pequim saírem da cidade

eijing, 3 jul (Xinhua) -- Não será mais necessário o certificado de teste de ácido nucleico para as pessoas das áreas de baixo risco da capital viajarem para fora de Beijing, embora medidas rigorosas de prevenção e controle permaneçam nas áreas de médio e alto risco, disseram as autoridades.

O relaxamento da regra entra em vigor a partir deste sábado, disse Pan Xuhong, vice-chefe e porta-voz do departamento municipal de segurança pública, em uma coletiva de imprensa na sexta-feira.

A situação está melhorando em Beijing, com o número de novos casos confirmados de COVID-19 diminuindo, disse Pan.

A cidade reportou dois novos casos confirmados transmitidos localmente na quinta-feira, informou a comissão municipal de saúde na sexta-feira.

Um caso assintomático e um suspeito também foram relatados, e três pessoas tiveram alta hospitalar após a recuperação na quinta-feira, disse a comissão em um relatório diário.

As autoridades identificaram 204 contatos próximos do caso assintomático, e todos estão sob observação médica.

China relata oito novos casos de COVID-19

Beijing, 5 jul (Xinhua) -- A Comissão Nacional de Saúde confirmou neste domingo oito novos casos de COVID-19 na parte continental da China no sábado, dos quais dois foram transmitidos localmente.

Os casos transmitidos localmente ocorreram em Beijing, revelou a entidade em seu relatório diário.

Um novo caso suspeito vindo do exterior foi relatado em Shanghai, e não foram notificados óbitos relacionados à doença no mesmo dia, segundo a comissão..

Sete pessoas receberam alta dos hospitais.

Até sábado, os casos confirmados na parte continental da China haviam chegado a 83.553, incluindo 403 pacientes ainda em tratamento.

Ao todo, 78.516 pessoas tiveram alta após a recuperação e 4.634 morreram da doença, segundo a comissão.

Seis novos casos importados (três na Província de Gansu, um em Tianjin, um em Shanghai e um na Província de Sichuan) foram registrados no sábado, elevando o número total de casos importados para 1.931. Desses, 1.853 tiveram alta hospitalar e 68 permanecem internados. Não foram relatadas mortes por casos importados.

A comissão anunciou que sete pessoas, incluindo três vindas do exterior, ainda são suspeitas de estarem infectadas com o vírus.

Além disso, 4.201 contatos próximos ainda estão sob observação médica, depois que 1.072 pessoas foram dispensadas no sábado.

Também no sábado, sete novos casos assintomáticos foram notificados na parte continental da China e um foi recategorizado como confirmado.

Noventa e nove casos assintomáticos, incluindo 63 vindos do exterior, ainda estão sob observação médica.

Até sábado, 1.258 casos confirmados, incluindo sete mortes, haviam sido notificados na Região Administrativa Especial de Hong Kong, 46 na Região Administrativa Especial de Macau e 449 em Taiwan, incluindo sete mortes.

Ao todo, 1.145 pacientes em Hong Kong, 45 em Macau e 438 em Taiwan tiveram alta hospitalar após a recuperação.

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Funcionários desinfetam uma sala de aula na Escola Secundária Número 12 de Beijing, capital da China, em 3 de julho de 2020. (Xinhua/Ju Huanzong).

Oferta de vegetais em Pequim é garantida após surto da COVID-19

eijing, 5 jul (Xinhua) -- Entre o final de junho e a última sexta-feira 18.755 toneladas de vegetais foram abastecidas a Beijing via três estações de transferência como parte das medidas para garantir os suprimentos de alimento após um surto da COVID-19 no mercado Xinfadi, informaram no sábado as autoridades locais.

As estações de transferência, duas localizadas na Província de Hebei, norte da China, e uma nos subúrbios de Beijing, desempenharam um papel importante para garantir os suprimentos, revelou a Comissão Municipal de Desenvolvimento e Reforma de Beijing

De acordo com os dados do Beijing Capital Agribusiness & Foods Group, os preços de vegetais e frutas em Beijing permaneceram estáveis.

De 11 de junho a 3 de julho, Beijing relatou 332 casos confirmados da COVID-19 transmitidos localmente, principalmente relacionados com o surto no mercado de alimentos Xinfadi, de acordo com a comissão municipal de saúde.

China testa 50 mil amostras de alimentos para COVID-19, todas negativas

Beijing, 4 jul (Xinhua) -- Testes de alimentos em âmbito nacional para a COVID-19, lançados em junho, produziram apenas resultados negativos até quinta-feira, disse uma autoridade de saúde em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

Zhang Zhiqiang, da Comissão Nacional de Saúde, disse que os testes foram lançados após o surto da COVID-19 no mercado de Xinfadi em Beijing, em junho.

Mais de 50 mil amostras de alimentos foram testadas em todo o país, sem nenhuma delas positiva para o vírus.

"Realizamos testes especiais para frutos do mar e produtos de carne importados do exterior, transportados através de cadeias frias, preservados e à venda em armazenamento a frio", disse Zhang.

Mais de 10 milhões de pessoas recebem testes de COVID-19 em Pequim

Beijing, 4 jul (Xinhua) -- Mais de 10,41 milhões de residentes de Beijing receberam testes de ácido nucleico até quinta-feira desde o ressurgimento de casos de COVID-19 transmitidos localmente, informaram as autoridades locais nesta sexta-feira.

Os resultados para cerca de 10,06 milhões de testes já haviam sido produzidos, revelou Zhang Qiang, vice-chefe do Departamento de Organização do Comitê Municipal de Beijing do Partido, em uma coletiva de imprensa.

Zhang disse que a cidade ampliou o número de centros de testes de ácido nucleico para 170, com capacidade para testar mais de 458 mil amostras diariamente.

De 11 de junho a 2 de julho, Beijing relatou 331 casos confirmados e transmitidos localmente, depois de ficar 57 dias sem registrar casos transmitidos localmente.

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Fonte:
Xinhua (estatal chinesa)

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