Moro diz que troca de comando da PF é interferência política e quebra promessa de carta-branca
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta sexta-feira que a decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o comando da Polícia Federal representa uma interferência política no órgão e desfaz a promessa que recebeu de carta-branca.
Moro convocou o pronunciamento para pedir demissão, de acordo com uma fonte, após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, por Bolsonaro, publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta.
Moro disse em seu pronunciamento que desde o período da Lava Jato sempre se preocupou com a possibilidade de interferência política na PF.
O ministro disse lamentar ter de tomar uma decisão durante a pandemia de coronavírus, mas disse que era "inevitável".
Moro havia imposto como condição para permanecer no governo que pudesse discutir com Bolsonaro o nome do sucessor de Valeixo à frente da PF, o que não aconteceu, de acordo com uma fonte com conhecimento da decisão do ministro de deixar o governo.
(Por Lisandra Paraguassu)
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
...também disse que no tempo do PT era melhor e se colocou à disposição. Façam as apostas, Moro e os mequetrefes do centrão vão conseguir derrubar o presidente Bolsonaro? Moro também disse que não é rico... vamos ver o que ele pretende, se realmente tem a vaidade e ambição de ser presidente da Republica.
Sr. Rodrigo, sinto muito dizer, mas se o ex- Ministro Sérgio Moro, o grande herói da Lava Jato (que prendeu os criminosos, lembra?), for candidato em 2022, nao tem pra mais ninguém...E ele merece.