Ministro saudita não vê necessidade de novo encontro da Opep+ sem acordo no radar
O ministro de Energia da Arábia Saudita disse nesta terça-feira que não vê necessidade de realização de uma reunião da Opep+ entre maio e junho caso não haja um acordo no radar sobre quais medidas seriam necessárias para lidar com o impacto do coronavírus sobre a demanda e os preços.
"Eu não consigo ver sabedoria em realizar encontros em maio, junho. Isso apenas demonstraria nosso fracasso em fazer o que deveríamos ter feito em uma crise como essa e em tomar as medidas necessárias", disse à Reuters o ministro, príncipe Abdulaziz bin Salman.
Os comentários foram uma resposta ao ministro russo de Energia, Alexander Novak, que disse nesta terça-feira que a Rússia não descarta ações conjuntas com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para estabilizar os mercados de petróleo, segundo declaração publicada por agências de notícias.
A Opep+ é formada por países da Opep e aliados, incluindo a Rússia. O grupo não conseguiu chegar a um acordo na sexta-feira para aumentar cortes na produção de petróleo, o que levou os sauditas a anunciarem na sequência um aumento de sua produção e um corte de preços.
O príncipe Abdulaziz afirmou ainda que todos produtores de petróleo precisam manter sua participação de mercado, após Novak ter dito mais cedo, de acordo com agências, que os descontos oferecidos pela petroleira saudita Aramco levaram ao pânico no mercado.
"Em um mercado livre, cada produtor precisa demonstrar sua competitividade, preservar e aumentar sua participação no mercado", afirmou o ministro saudita.
0 comentário
Wall St cai após dados de emprego nos EUA
Analistas citam pressão de fundamentos e câmbio ao prever novo estouro da meta de inflação em 2025
Dólar sobe mais de 1% após relatório de emprego forte nos EUA
Criação de vagas de trabalho nos EUA supera expectativas em dezembro; taxa de desemprego cai para 4,1%
Ibovespa tem abertura positiva com IPCA e EUA no radar
Dólar caminha para queda de 2% na semana com mercado de olho em IPCA e dados de emprego nos EUA