Equipe econômica mantém PIB +2,4% em 2020; coronavírus ainda não afetou economia brasileira, diz Sachsida
BRASÍLIA (Reuters) - O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta segunda-feira que o governo não tem razão hoje para alterar a projeção de crescimento da economia de 2,4% este ano, uma vez que o coronavírus ainda não impactou a atividade.
"Hoje temos 2,4% de PIB para 2020 e até o momento eu não vejo motivo para alterar isso", afirmou à Reuters.
Sachsida avaliou que, pelo lado da oferta, o time econômico ainda não viu evidências de falta de peças que vêm da China para empresas brasileiras.
Pelo canal da demanda, a Secretaria de Política Econômica (SPE) está analisando o comportamento dos preços de commodities. Por ora, a avaliação é que o recuo observado foi "de uma semana para cá", e que ainda é cedo para cravar que ele será determinante para dinâmica dos contratos que ainda vão ser fechados.
"Se queda no preço de commodities for muito grande e prolongada, vai ter efeito realmente na economia brasileira", disse.
Mercados europeus tem fechamento recorde impulsionados por medidas da China e bancos italianos
(Reuters) - Os índices acionários europeus fecharam em máxima recorde nesta segunda-feira uma vez que os ganhos nos bancos italianos e novas tentativas da China de limitar o impacto econômico do coronavírus melhoraram o sentimento dos investidores.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,31%, a 1.684 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,34%, a 432 pontos.
Apesar de um feriado nos Estados Unidos reduzir a atividade do mercado, as ações alemãs atingiram máximas recordes, uma vez que Pequim ampliou as medidas de estímulo.
Somando-se ao humor positivo, o quinto maior banco da Itália, UBI Banca, saltou 5,5%, depois de dizer que busca quase dobrar o lucro líquido nos próximos três anos, levando o índice de bancos italianos a subir 1,8%.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,31%, a 1.683,73 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,33%, a 7.433,25 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,29%, a 13.783,89 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,27%, a 6.085,95 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,02%, a 25.120,54 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,66%, a 10.022,20 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,30%, a 5.397,46 pontos.
0 comentário
Gabinete Presidencial de Taiwan faz primeira simulação de mesa sobre emergência com China
Wall Street cai sob pressão de alta dos rendimentos dos Treasuries
Rússia rejeita apelo de Trump para trégua na Ucrânia, mas está pronta para negociações
Ibovespa oscila pouco nos primeiros negócios após Natal
China revisa para cima PIB de 2023 mas vê pouco impacto no crescimento de 2024
Dólar se reaproxima dos R$6,20 com temor fiscal e exterior; BC não atua