Ativistas do clima bloqueiam terminal de jatos privados do aeroporto de Genebra

Publicado em 17/11/2019 09:13

GENEBRA (Reuters) - Ativistas do combate à mudança climática bloquearam o terminal de jatos particulares do aeroporto de Genebra neste sábado em protesto contra o que disseram ser uma forma absurda de transporte.

    Genebra é um centro para jatos particulares de ricos e poderosos que vivem nas proximidades ou viajam para a cidade à beira do lago para irem aos bancos privados, casas de leilão, hospitais e escritórios das Nações Unidas lá localizados.

    Dezenas de ativistas estavam sentados em frente ao pequeno edifício do terminal, dando-se os braços em um protesto pacífico. A polícia isolou a área.

    "Bloqueamos o terminal de jatos particulares para defender o princípio da justiça climática e social", disse a sucursal da Extinction Rebellion em Genebra no Facebook. "Esse meio de transporte é completamente absurdo."

    A Extinction Rebellion foi fundada na Grã-Bretanha no ano passado, inspirando ondas de ações disruptivas em todo o mundo para exigir cortes rápidos nas emissões de carbono e o reparo de ecossistemas em colapso.

    A empresa que opera o terminal disse que o protesto de sábado causou poucas complicações, já que o tráfego era leve, mas não estava claro quanto tempo duraria a manifestação.

Manifestantes pró-independência tomam a principal estação de trem de Barcelona

BARCELONA (Reuters) - Dezenas de manifestantes lotaram a principal estação ferroviária de Barcelona neste sábado, na mais recente demonstração de dissidência que atinge a cidade há mais de um mês, depois que um tribunal espanhol proferiu duras penas de prisão a nove líderes separatistas catalães.

Manifestantes invadiram a estação de Sants, em Barcelona, alguns protestando enquanto um grupo brigava com a polícia, atendendo a uma convocação de um grupo separatista conhecido como CDR. A organização pediu às pessoas nas redes sociais que aparecessem em nove estações ferroviárias de Barcelona, na esperança de provocar o que descreveram como um "bloqueio total".

A polícia disse que o protesto foi limitado a uma estação e os manifestantes foram removidos após cerca de uma hora, juntando-se a uma multidão maior que se reuniu do lado de fora da estação, algumas agitando bandeiras separatistas.

Nenhuma prisão foi feita e os serviços de transporte não foram interrompidos, acrescentaram as autoridades.

A capital da região, Barcelona, passou por semanas de protestos, às vezes com episódios violentos, desde que o Supremo Tribunal da Espanha condenou nove dos líderes da região a até 13 anos de prisão por seu papel em uma tentativa fracassada pela independência da Catalunha em 2017.

Polícia de Paris usa gás lacrimogêneo e canhão de água em aniversário de protestos de 'coletes amarelos'

PARIS (Reuters) - A polícia francesa disparou canhões de água e gás lacrimogêneo em Paris neste sábado, para afastar manifestantes durante ato que marcou o primeiro aniversário de protestos antigovernamentais dos "coletes amarelos".

Manifestantes, muitos vestidos de preto e escondendo o rosto, vandalizaram uma agência bancária do HSBC na Place d'Italie. Eles colocaram fogo em lixeiras e atiraram pedras e garrafas na polícia, enquanto construíam barricadas.

Vários carros foram incendiados. A polícia respondeu com gás lacrimogêneo e canhão de água.

O chefe da polícia de Paris, Didier Lallement, cancelou a permissão para uma manifestação programada por causa da violência.

"Nossa resposta será muito firme. Todos aqueles que estão escondendo o rosto, todos que estão atirando pedras serão chamados para interrogatório", disse ele em entrevista coletiva.

"Pessoas que vieram à Place d'Italie para destruir ... e foram estúpidas o suficiente para ficar, serão convocadas para interrogatório", acrescentou.

Cerca de 105 pessoas foram levadas para interrogatório, segundo ele. Os protestos dos coletes amarelos, nomeados pelas jaquetas de alta visibilidade usadas pelos manifestantes, começaram em novembro de 2018 devido à alta dos preços dos combustíveis e ao alto custo de vida. As manifestações se transformaram em um movimento mais amplo contra o presidente Emmanuel Macron e suas reformas econômicas.

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Fonte:
Reuters

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