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Relatora diz que deputados se mobilizam para aprovar a PEC da prisão em 2ª instância

Publicado em 11/11/2019 15:16

A relatora da proposta de emenda à Constituição que autoriza a execução da pena de prisão após condenação em segunda instância (PEC 410/18), deputada Caroline de Torni (PSL-SC), afirmou há pouco que deputados de vários partidos estão se mobilizando para obstruir a pauta de votações da Câmara até que a proposta seja aprovada.

"O clamor das ruas está sendo ouvido, e nada mais justo. Essa decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] contraria toda a história do direito penal mundial. É uma questão de tempo a modificação para retomar o entendimento anterior."

Hoje, a Constituição diz que o réu só pode ser considerado culpado após o trânsito em julgado, ou seja, após o esgotamento de todos os recursos em todas as instâncias da Justiça.

Até semana passada, o STF adotava um entendimento que permitia a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância.

Projeto de lei
Apesar de acreditar na aprovação da proposta de emenda à Constituição, a relatora também admite a mudança por projeto de lei. "Vamos enfrentar essa matéria da melhor maneira possível, seja por mudança na Constituição seja por mudança na lei do Código de Processo Penal."

O deputado Gilson Marques (Novo-SC) apresentou na sexta-feira o Projeto de Lei 5932/19, que altera o artigo 283 do Código de Processo Penal para autorizar a execução provisória da pena de prisão. "Na decisão do ministro Dias Tóffoli, ele considera este artigo constitucional. Mas é necessário incluir neste artigo a possibilidade de prisão por um colegiado."

Para o deputado, o projeto de lei pode ser uma via alternativa mais rápida. "A PEC precisa de 308 votos em Plenário", explicou.

O parlamentar ainda prepara uma pedido de urgência para votação do projeto de lei diretamente em Plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões.

Marques considera constitucional a alteração da execução da pena por projeto de lei. "O projeto de lei não altera o principio da presunção da inocência. Os condenados têm de estar presos, e não soltos. Chega desta sensação de impunidade."

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Fonte:
Agência Câmara

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