Trump diz que negociações comerciais com China seguem bem, mas acordo tem que ser o certo
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado que as negociações comerciais com a China estavam seguindo "muito bem", mas que os EUA só fechariam um acordo com Pequim se esse fosse o negócio certo para os EUA.
Trump falou com repórteres na Base de Andrews antes de partir para uma visita a Tuscaloosa, Alabama. Ele disse que as negociações se moveram mais lentamente do que ele gostaria, mas que a China queria um acordo mais do que ele.
"As negociações comerciais com a China estão indo muito bem eu acho, muito bem, e se fizermos o acordo que queremos, será um grande acordo, e se não for um grande acordo, não o farei", afirmou.
"Eu gostaria de fazer um acordo, mas tem que ser o acordo certo", acrescentou.
"A China quer muito fazer um acordo", prosseguiu Trump. "Eles estão tendo o pior ano que tiveram em 57 anos. A cadeia de suprimentos deles está quebrada como um ovo, eles querem fazer um acordo, talvez eles tenham que fazer um acordo, eu não sei, não ligo, isso é com eles."
Trump disse que houve relatos incorretos sobre a disposição dos EUA de suspender tarifas, que ele disse serem responsáveis por dezenas de bilhões de dólares para os Estados Unidos e, em breve, "literalmente centenas de bilhões de dólares".
"Houve muitos relatos incorretos, mas vocês verão o que eu vou fazer", disse ele.
"O nível da suspensão de tarifas está incorreto", afirmou Trump em referência às notícias que foram veiculadas. Ele não deu mais detalhes.
Guerra comercial entre China e EUA se abrandará, mas conflitos persistirão, diz ex-ministro chinês
PEQUIM (Reuters) - A guerra comercial entre China e Estados Unidos pode se abrandar, mas conflitos mais amplos entre as duas maiores economias do mundo continuarão, disse o ex-ministro da Fazeda chinês Lou Jiwei, neste sábado.
“Veja o próximo desenvolvimento, pode haver concessões na guerra comercial em algum momento, e vimos sinais de concessões”, disse Low, agora oficial de um órgão que aconselha o parlamento chinês, ao participar de um fórum de economia em Pequim.
Autoridades dos dois países disseram na quinta-feira que China e Estados Unidos concordaram em diminuir tarifas já colocadas sobre produtos de ambos os lados se um acordo de “primeira fase” for concluído, mas a ideia foi recebida com resistência em alguns setores da administração do presidente norte-americano Donald Trump.
O próprio Trump, em comentários que atingiram o preço de ações e o dólar, disse na sexta-feira que não havia concordado com uma redução de tarifas.
Washington adotou a estratégia de conter o crescimento econômico da China, impedindo-a de subir na cadeia de valor global, disse Lou.
“Contenção e contra-contenção são inevitáveis e essa será uma questão de longo prazo”, afirmou.
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