Iraque retoma exportação de petróleo de Kirkuk após um ano de interrupção
Por Dmitry Zhdannikov e Ahmed Rasheed
LONDRES/BAGDÁ (Reuters) - O Iraque reativou as exportações de petróleo do campo de Kirkuk, interrompidas há um ano devido a um impasse entre o governo central e a região semi-autônoma do Curdistão, depois que um novo governo em Bagdá aprovou um acordo com Erbil.
A reativação é uma vitória do governo dos EUA, que tem instado ambos os lados a resolver a disputa e retomar os fluxos para ajudar a resolver a falta de petróleo bruto iraniano na região depois que Washington impôs novas sanções a Teerã.
Os fluxos foram retomados em um modesto nível de cerca de 50 mil a 60 mil barris por dia (bpd), abaixo de um pico de 300 mil alcançado ocasionalmente no ano passado, e está claro ainda quando e em quanto as exportações poderão ser ampliadas para além desse nível, disseram as fontes.
Um porta-voz do Ministério do Petróleo do Iraque confirmou a retomada e adicionou que foi fechado um acordo para um fluxo de 50 mil a 100 mil bpd, mas disse que esse fluxo não ampliar o atual nível de exportações do Iraque.
O acordo sinaliza que o novo primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdul-Mahdi, e o ministro do petróleo, Thamir Ghadhban, estão prontos para trabalhar com Erbil, apesar das tensões anteriores e de um fracassado referendo de independência em setembro de 2017.
A suspensão das exportações de Kirkuk em outubro de 2017 interrompeu quase 300 mil barris diários do Iraque em direção à Turquia e aos mercados internacionais --causando uma perda de receita líquida de cerca de 8 bilhões de dólares no ano passado.
A maior parte das exportações do Iraque é de campos ao sul do país, mas Kirkuk é um dos maiores e mais antigos campos de petróleo do Oriente Médio, onde estima-se haver 9 bilhões de barris de petróleo recuperáveis.
(Por Dmitry Zhdannikov)
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