Evangelho do antipetismo
Aliados de Fernando Haddad atribuem o crescimento de quatro pontos de Jair Bolsonaro nas últimas pesquisas Ibope e Datafolha a uma onda de apoio de evangélicos neopentecostais, diz a Crusoé (leia aqui).
Os evangélicos se uniram contra o PT.
Euforia no mercado
O mercado futuro dispara mais de 5% por causa do Datafolha.
Os investidores internacionais só estão esperando a derrota do PT para despejar uma fortuna no Brasil.
No senado, Suplicy pode ser atropelado
Eduardo Suplicy continua liderando a disputa para o Senado em São Paulo.
A pesquisa do Instituto Paraná, porém, mostra que ele ainda pode ser atropelado por Mara Grabrilli e Major Olímpio na reta final.
Lula é tóxico
O apoio de Lula é tóxico.
Diz O Globo:
“O número de eleitores que rejeitam Fernando Haddad por causa do apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou seis pontos em uma semana e atingiu a maioria do eleitorado.
De acordo com pesquisa do Ibope divulgada na segunda-feira, após saberem do apoio de Lula à candidatura de Fernando Haddad , 55% das pessoas dizem que não votariam ‘de jeito nenhum’ nele. Na semana passada, esse índice era 49%.”
Juventude bolsonarista
O PT caducou.
Jair Bolsonaro lidera com folga entre os eleitores mais jovens, com 32% dos votos.
Fernando Haddad, de acordo com o Datafolha, despencou 6 pontos em uma semana e agora está empatado com Ciro Gomes.
Acendeu a luz vermelha no PT
O PT teme uma derrota no primeiro turno.
O assessor de Lula, Gilberto Carvalho, disse para O Globo:
“Acendeu uma luz amarela na campanha. De amarela para vermelha”.
E depois:
“As pesquisas refletem o crescimento do antipetismo. Isso significa que os ataques ao Haddad estão surtindo efeito. O #EleNão pode ter ajudado o #EleSim”.
Como mostrou O Antagonista (leia aqui), o temor do PT surgiu antes das pesquisas do Ibope e do Datafolha. E antes do depoimento de Antonio Palocci.
“O antipetismo é o maior partido do Brasil”
O crescimento de Jair Bolsonaro foi analisado pelo marqueteiro Paulo Moura, em conversa com o Infomoney:
“A primeira é a questão do sentimento de antipetismo. O antipetismo hoje é o maior partido informal do Brasil. A rejeição ao PT sempre foi maior que a de Bolsonaro, embora a imprensa sempre desprezasse este fato. Em outras oportunidades, afirmei que, se fosse Bolsonaro contra o PT, as rejeições se equivaleriam ou até poderiam ser piores para o PT.
A campanha de Bolsonaro é um fenômeno cívico, não é uma campanha eleitoral tradicional. Ela não tem comícios, mas manifestações (…).
Há um sentimento de saturação da sociedade que ele soube captar. A sociedade percebe a mídia como cúmplice do establishment, como cúmplice de tudo que a população quer varrer quando escolhe Bolsonaro.”
A existência da CUT está em jogo
A CUT quer eleger Jair Bolsonaro no primeiro turno.
O presidente do sindicato, Vagner Freitas, soltou a seguinte nota:
“Lula pediu a Haddad que ele ‘fosse lá e ganhasse essa eleição’. Então, vamos ganhar (…).
A nossa existência está em jogo.
Se Bolsonaro vencer, as consequências para trabalhadores e trabalhadoras, sindicatos e a democracia serão sórdidas e irreparáveis. Corremos o risco de ser dizimados. O candidato do atraso terá como política de governo perseguir, criminalizar e erradicar os movimentos sindical e sociais.”
Bolsonaro esmaga Haddad na classe média
Na classe média, Jair Bolsonaro esmaga todos os outros candidatos.
Sua vantagem sobre Fernando Haddad entre os eleitores com renda de 5 a 10 salários mínimos subiu de 28 pontos percentuais para 39.
O poste petista está tecnicamente empatado com Ciro Gomes e João Amoêdo.
(G1)
O antilulismo já escolheu seu candidato
No Sul, Jair Bolsonaro cresceu 9 pontos e ganha com folga no primeiro turno.
Geraldo Alckmin caiu para o quinto lugar, sendo superado por João Amoêdo e Alvaro Dias.
O eleitor antilulista já escolheu seu candidato.
Bolsonaro chega a 38% dos votos válidos, com vantagem de 14 pontos sobre Haddad
Na contagem dos votos válidos (menos brancos e nulos), Jair Bolsonaro alcança 38% das intenções de voto – abrindo vantagem de 14 pontos percentuais em relação a Fernando Haddad, que aparece com 24%.
A diferença, porém, não é suficiente para Bolsonaro vencer no primeiro turno. O Datafolha dá 12% para Ciro Gomes, 10% para Geraldo Alckmin e 4% para Marina Silva.
Bolsonaro diz que país não merece ser governado de dentro da cadeia
(Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira em publicação no Twitter que o Brasil não merece ser governado de dentro da cadeia, em aparente referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde abril, e a seu indicado para concorrer ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad (PT).
Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro à frente de Haddad, contra quem deve disputar o segundo turno, de acordo com os levantamentos mais recentes.
Pesquisa Datafolha divulgada na terça-feira mostrou que o candidato do PSL aparece à frente de Haddad, por 44 a 42 por cento, no segundo turno, em empate técnico dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais.
"Não permitiremos que controlem a mídia e a internet e que acabem com a Lava Jato. Nosso país não merece ser governado de dentro da cadeia ou por seus alinhados políticos mascarados como opções, mas com a mesma essência que nos destrói. Vamos juntos impedir que destruam o Brasil", disse Bolsonaro em publicação no Twitter.
O candidato do PSL não tem feito campanha na rua desde que recebeu alta do hospital no sábado após ser esfaqueado em 6 de setembro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Na terça-feira, ele fez uma transmissão ao vivo no Facebook em que disse que a alta da bolsa de valores e a queda do dólar são uma demonstração de confiança em seu futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, caso ele seja eleito.
Também na terça-feira, Bolsonaro recebeu o apoio formal da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), um grupo que reúne 261 deputados federais e senadores que defendem pautas de interesse do setor.
Reduto petista desde 2002, região Norte se volta para Bolsonaro em 2018
Candidato chega a 53% no Acre; Militar também lidera no Centro-Oeste

As pesquisas de intenção de voto para este ano, entretanto, indicam preferência diferente. Candidato ao Planalto pelo PSL, o militar de reserva Jair Bolsonaro, 63 anos, lidera nos 7 Estados, de acordo com os levantamentos mais recentes consultados no Agregador de Pesquisas do Poder360, o acervo mais completo de levantamentos de intenção de voto das eleições brasileiras.
No agregador, é possível consultar o cenário e a curva de evolução de cada candidato nas pesquisas das 27 unidades federativas. Saiba como consultar aqui.
No Centro-Oeste, onde o PSDB ganhou todas as eleições presidenciais desde 1994 com exceção de 2002 –quando a região pendeu para o petista Luiz Inácio Lula da Silva–, o ex-capitão do Exército também está na frente.
A região Norte concentra 9.946.714 eleitores –6,75% do eleitorado nacional. Já a região Centro-Oeste tem 11.786.554 eleitores –8,00% do total.
ESPERANÇAS DOS ESTADOS
Na disputa pelos governos estaduais nas duas regiões, os tucanos se mantêm relevantes. Em metade dos Estados, o PSDB tem 1 candidato que está, pelo menos, entre as 3 opções com mais intenções de voto. São eles: José Eliton, em Goiás; Reinaldo Azambuja, no Mato Grosso do Sul; Pedro Taques, no Mato Grosso; Expedito Júnior, em Rondônia e José de Anchieta Júnior, em Roraima.
Já o Partido dos Trabalhadores só tem chances de ir para o 2º turno–de acordo com os as pesquisas mais recentes disponíveis no Agregador de Pesquisas do Poder360– no Acre e no Pará, onde seus candidatos estão em 2º lugar. No Acre, Marcos Alexandre tem 38% das intenções de voto ante Gladson Cameli (PP) que soma 47%, segundo pesquisa do Ibope de 20 de setembro. No Pará, Helder Barbalho (MDB) lidera com 43% contra 13% de Paulo Rocha (PT). O Estado tem 17% de brancos e nulos.
EMPATE NAS VAGAS PELO SENADO
Na corrida pelas vagas na Casa legislativa, os 2 partidos praticamente empatam em candidatos bem colocados nas pesquisas. Dentre os tucanos, Izalci, no Distrito Federal; Lúcia Vânia, em Goiás; Nilson Leitão, no Mato Grosso; Flexa Ribeiro, no Pará e Ataídes Oliveira, no Tocantins, estão entre os 4 candidatos ao Senado com mais intenções de voto em cada Estado.
Entre os petistas, têm chances os candidatos Jorge Viana e Ney Amorim, no Acre; Zeca do PT, no Mato Grosso do Sul e Fátima Cleide, em Rondônia.