Protesto de fiscais prejudica inspeção de cargas agropecuárias por 24 horas
SÃO PAULO (Reuters) - Os auditores fiscais federais agropecuários entraram em estado de mobilização por 24 horas nesta segunda-feira, prejudicando a inspeção de cargas para exportação e a fiscalização em frigoríficos, em um protesto que coincide com a viagem do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, aos Estados Unidos para tratar do comércio bilateral de carne in natura.
Em nota, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) recomendou que nenhum auditor acesse os sistemas do Ministério da Agricultura que tratem de importação ou exportação.
Serviços voltados a pessoas físicas, como fiscalização de animais para viagem ou entrada de alimentos em território nacional, não são afetados por essa mobilização, cujo foco é justamente as empresas.
O Anffa Sindical reivindica a autorização de concurso público para recomposição do quadro funcional, com preenchimento de 1,6 mil vagas, e protesta contra "uma série de medidas arbitrárias" adotadas pelo Ministério da Agricultura, incluindo a contratação temporária de médicos veterinários para atuar na inspeção agropecuária em caráter emergencial.
Caso as reivindicações não sejam atendidas, na próxima semana a paralisação será de 48 horas, abrangendo os dias 24 e 25, disse a Anffa.
A Reuters tentou contato com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e o Ministério da Agricultura para comentar o assunto, mas não obteve resposta imediatamente sobre os impactos na movimentação de cargas.
A viagem do ministro aos EUA visa apresentar soluções para problemas detectados pelos norte-americanos na fiscalização de cargas de carne in natura.
(Por José Roberto Gomes)
0 comentário
Fed deve se movimentar de forma "consistente", e não reagir a dados de um mês, diz Goolsbee
Nasdaq recua 10% ante recorde em movimento de correção
Ações europeias recuam conforme queda global se amplia
Dólar sobe e fica acima de R$5,75 após dados de emprego dos EUA
Dólar abre acima de R$5,75 antes de dados de emprego dos EUA
Tamanho dos cortes de juros do Fed pode depender do mercado de trabalho dos EUA