Petróleo nos EUA cai para mínima de 9 meses por excedente global
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo caíram 2 por cento nesta terça-feira, com o Brent fechando em mínimas de sete meses e o petróleo dos EUA em seu menor valor desde setembro, após a crescente oferta de diversos produtores importantes ter ofuscado a alta adesão da Opep e de aliados ao acordo para reduzir a produção global.
O Brent fechou em queda de 0,89 dólar a 46,02 dólares por barril, seu menor fechamento desde 15 de novembro, duas semanas antes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores concordarem em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia durante seis meses a partir de janeiro.
Os contrato julho do petróleo nos EUA, que vence ao final da terça-feira, fechou em queda de 0,97 dólar, a 43,23 dólares por barril, seu menor fechamento desde 16 de setembro.
Os dois mercados de referência caíram mais de 15 por cento desde o fim de maio, quando a Opep, Rússia e outros produtores estenderam os limites à produção até o fim de março de 2018.
"Dada a expectativa de que você verá níveis maiores de produção em diversas áreas do mundo, isso irá compensar tudo que eles estão tirando do mercado", disse Gene McGillian, gerente de pesquisa de mercado da Tradition Energy.
A adesão de produtores da Opep e de fora do cartel ao acordo alcançou seu nível mais alto em maio desde que o acordo foi fechado no ano passado, a 106 por cento, disse uma fonte familiarizada com o assunto.
(Por Jessica Resnick-Ault; reportagem adicional de Aaron Sheldrick e Christopher Johnson)
Petróleo afunda com maior produção na Líbia e Nigéria e volta ao patamar de novembro
Investing.com - O petróleo fechou na mínima de sete meses nesta terça-feira com a preocupação do excesso de oferta global ofuscando as expectativas por redução nos estoques dos EUA.
Em Nova York, o contrato futuro para entrega em agosto cedeu 2,2% para fechar a US$ 43,23 o barril, enquanto o Brent, em Londres, perdeu 1,9% e encerrou a US$ 46,01 o barril.
O sentimento em relação ao petróleo segue negativo pela segunda sessão consecutiva com os investidores duvidando de que os esforços da Opep e seus parceiros serão capazes de reequilibrar a relação entre oferta e demanda no mercado global, com o aumento da produção.
Mesmo com o cumprimento de 108% da meta de redução da extração em maio na Opep, o aumento de produção da Nigéria e da Líbia aumentaram a sobreoferta. Os países estão isentos de cumprir o acordo do cartel.
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