No governo Dilma, J&F se tornou gigante no setor de energia com apoio estatal

Publicado em 19/06/2017 09:42

Foi entre novembro de 2012 e agosto de 2013, no governo Dilma Rousseff, que a holding J&F, de Joesley Batista, entrou no segmento de energia elétrica, expandiu sua operação e estacionou. Nesse período, a empresa soube aproveitar muito bem as oportunidades criadas pelo governo: se associou à estatal Eletrobras, ao BNDES e à Caixa para ganhar leilões de usinas eólicas e linhas de transmissão pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com projetos que somavam R$ 1,7 bilhão. Nenhuma das 13 eólicas do grupo que foram contratadas pelo governo sequer saiu do papel e diversas obras de transmissão estão em atraso.

Na área de geração, a empresa vendeu ao governo energia eólica em leilão em 2013, com investimentos previstos inicialmente em R$ 944 milhões, pelo PAC. Nenhuma das obras foi iniciada, segundo acompanhamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Não há previsão de conclusão, a possibilidade de entrarem em operação é “baixa” e as concessões devem ser revogadas.

A composição societária das 13 eólicas mostra a injeção de recursos públicos. Furnas, subsidiária da Eletrobras, é dona de 49% da sociedade de cada usina. Dessa fatia, 29% pertencem à União e ao BNDES e BNDESPar. A outra metade da usina pertence ao Fundo de Investimentos em Participação da Caixa Milão (composto por recursos dos irmãos Joesley, Wesley, Viviane, Vanessa e Valére Batista e também por outros fundos de investimento, inclusive o Blessed Holding, uma offshore com sede em paraíso fiscal que está sendo investigada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM).

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Fonte:
Gazeta do Povo

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