Governo tem margem muito estreita em plenário para aprovar reforma da Previdência e pode estender cronograma
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - O governo já conta com pelo menos 23 votos na comissão especial da reforma da Previdência, mas pode estender o prazo para levar a proposta de emenda à Constituição ao plenário, já que ainda não tem uma margem de segurança para garantir a aprovação, disseram à Reuters fontes palacianas.
"O placar na comissão está razoável. No plenário vai assim que estiver pronto. Não é só levar com votos suficientes para aprovar, precisa ter uma margem de segurança. Até agora a margem está muito estreita", disse uma das fontes.
A conta feita pelo Planalto é que, das ausências durante a votação da reforma trabalhista, cerca de 20 deputados votariam com o governo, o que daria apenas 316 parlamentares, quando o mínimo para aprovação da PEC são 308 votos.
"Estamos ainda em um processo de convencimento. Pode entrar na pauta semana que vem, desde que haja condições", disse a fonte.
A previsão inicial de votar na primeira quinzena de maio era defendida pelo governo até duas semanas atrás. Agora, se fala em aprovar na Câmara até o final de maio.
A votação da reforma trabalhista confirmou para o Planalto que a base "ainda não está pronta".
Nesta terça, o governo começou a demitir indicados de parlamentares da base que foram votaram contra o governo. Cerca de 30 nomes foram afastados, a maioria de cargos médios.
Outros estão sendo mantidos enquanto o Planalto tenta reverter votos, e podem ficar como uma espécie de garantia até a votação da Previdência.
Deputados "retaliados" disseram à Reuters que a estratégia do Planalto é errada e pode prejudicar a votação da Previdência.
0 comentário

Dólar fecha sexta-feira em alta com exterior, mas tem 3ª semana seguida de queda

Ibovespa tem alta discreta em dia de vencimento de opções com cena corporativa em foco

Taxas dos DIs sobem em novo dia de ajustes pós-Copom

Produção brasileira de aço bruto em fevereiro cai 1,6%

Ações europeias encerram a semana em alta; companhias aéreas são afetadas por fechamento de Heathrow

Fed relata prejuízo líquido de US$77,5 bilhões em 2024