Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo viram réus na Lava Jato acusados de corrupção e lavagem de dinheiro
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, tornaram-se réus nesta terça-feira na operação Lava Jato, após a segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar denúncia contra o casal apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com a decisão, Gleisi, que foi ministra da Casa Civil no primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, e Bernardo, que foi ministro nos governos Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responderão às acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.
Os cinco ministros que compõem a turma --Teori Zavascki (relator), Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes-- votaram por unanimidade pelo recebimento da denúncia, que afirma que Gleisi recebeu 1 milhão de reais do esquema de corrupção da Petrobras em forma de doação para sua campanha ao Senado, em 2010.
Bernardo, na condição de ministro do Planejamento, teria solicitado, de acordo com a PGR, os recursos ilícitos ao então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o empresário Ernesto Rodrigues, que também tornou-se réu nesta terça, é acusado de ter recebido os recursos de propina.
O montante, ainda segundo a denúncia, foi usado na campanha de Gleisi em 2010 sem a contabilização de registro.
Ao apresentar a defesa prévia, os advogados de Bernardo e Gleisi afirmam que as menções que implicariam o ex-ministro são "extremamente frágeis" e que, como titular do Planejamento, Bernardo não tinha influência sobre Paulo Roberto Costa. Afirma, ainda, que as acusações feitas pela procuradoria são presunções, que de "tão distantes da verdade" não passam de "ilações".
Já sobre Gleisi, os advogados argumentaram que a PGR fez "elucubrações" a respeito de uma "suposta e inexistente entrega de valores à campanha" da parlamentar ao Senado em 2010.
Procurados, os advogados de Gleisi e Bernardo não se manifestaram imediatamente sobre o recebimento da denúncia.
(Por Eduardo Simões, em São Paulo)
2 comentários
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
Será que o socialista russo Pitirim Sorokin tinha razão na sua teoria, onde toda sociedade apresenta dois padrões culturais, o sensorial e o ideacional.
O padrão sensorial prioriza a cultura sensualista e persegue a ciência e tecnologia, mas pouco o pensamento criativo para a espiritualidade ou religião. Os valores dominantes são a riqueza, saúde, conforto físico, prazeres sensuais, poder e fama. O padrão ideacional prioriza: o princípio definidor é que a verdadeira realidade é suprassensível, transcendente, espiritual. No cristianismo e em todas as grandes religiões, conjunto de práticas austeras com exercício das mais altas virtudes, à perfeição ética. Ainda segundo Sorokin a sociedade ocidental vive sob o padrão sensorial desde os anos 1500 e, quando a cultura atinge certo ponto de declínio, crises econômicas e sociais marcam o inicio da transição para uma nova mentalidade. São crises que ocorrem em parte, pois o paradigma dominante atinge a sua fase decadente final, as suas instituições tentam se adaptar, sem obter sucesso e, tomam medidas cada vez mais drásticas. Entretanto, as respostas às crises, tendem a piorar as coisas, levando a novas crises. Estamos no ano 16 desse novo século e, fazendo uma retrospectiva dos eventos catastróficos na sociedade ocidental (espero que me desculpem, pois minha visão é curta para definir os eventos, mas vamos naqueles que enxerguei e, que me lembro): A crise desencadeada pela ENRON, empresa de energia americana. A crise dos derivativos nos grandes bancos em 2008. A crise do Euro. A imigração de fugitivos de países em conflitos chega a casa dos 65 milhões de refugiados. Agora está em pauta a desvalorização do ativo do maior banco da zona do Euro, o banco alemão Deutsche Bank. Segundo analistas se ele quebrar será um colapso no mundo capitalista. Porque ocorrem crises de instituições fortes em tão pouco tempo? Será o inicio do padrão cultural ideacional ???Rafael Mendes Araguari - MG
Essa senhora me dá nojo...até que enfim estamos vendo uma luz no fim do túnel.... vamos que vamos... cadeia neles...
Será que sobra algum petista com bouas intenções
Essa Gleisi é uma pistoleira de primeira linha, sinismo, carácter,vergonha naquela cara lisa, passou longe de ser pessoas de bem, vai ser uma alegria muito grande se pegar uns 20 anos de cadeia, lugar de bandidos é na cadeia, vamos em frente, cadeia neles...