WASHINGTON (Reuters) - O crescimento econômico dos Estados Unidos desacelerou no quarto trimestre, mas não tão drasticamente quanto estimado anteriormente, ajudado por fortes gastos dos consumidores.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 1,4 por cento contra patamar de 1,0 por cento divulgado anteriormente, informou o Departamento do Comércio nesta sexta-feira, em sua terceira estimativa do PIB.
O crescimento do PIB foi inicialmente estimado em 0,7 por cento. A economia cresceu a uma taxa de 2,0 por cento no terceiro trimestre e teve expansão de 2,4 por cento em 2015.
Economistas ouvidos pela Reuters esperavam que a leitura do PIB do quarto trimestre ficaria inalterada em 1,0 por cento.
As revisões para cima refletiram um ritmo mais forte dos gastos dos consumidores do que o estimado anteriormente.
Os gastos dos consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, cresceram 2,4 por cento, contra taxa de 2,0 por cento divulgada no mês passado. O avanço refletiu maior consumo em serviços do que o projetado anteriormente.
(Por Lucia Mutikani)
PIB da França tem alta revisada a 1,2% em 2015
PARIS (Reuters) - A economia francesa cresceu 0,3 por cento nos últimos três meses de 2015 em relação ao trimestre anterior, informou a agência de estatísticas INSEE nesta sexta-feira, confirmando uma estimativa anterior.
No entanto, a INSEE revisou para cima sua leitura do terceiro trimestre para 0,4 por cento, ante 0,3 por cento anteriormente. Para o ano de 2015, o crescimento também foi revisto a 1,2 por cento, contra estimativa anterior de 1,1 por cento.
Na sua terceira leitura dos dados de crescimento do quarto trimestre, a INSEE disse que a taxa de poupança das famílias subiu para 15,9 por cento, contra 15,5 por cento nos três meses anteriores, enquanto a renda disponível das famílias subiu 0,4 por cento no período.
Enquanto isso, a margem de lucro de empresas não financeiras como valor percentual adicionado subiu para 31,4 por cento ante 31,1 por cento, atingindo o maior nível desde o início de 2011.
Contudo, a melhor rentabilidade não se traduziu em uma maior taxa de investimento, que ficou estável pelo terceiro trimestre consecutivo em 23 por cento.
(Por Leigh Thomas
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