Na Folha: Moro defende legalidade de grampo e traça paralelo entre Dilma e Nixon

Publicado em 17/03/2016 14:46

Em despacho, o juiz Sergio Moro defendeu a legalidade da gravação da conversa entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois da ordem judicial de interrupção das escutas telefônicas contra o petista.

Moro determinou o fim da coleta dos dados telefônicos às 11h12 desta quarta (16), a conversa em que Dilma liga para o celular de um dos seguranças de Lula às 13h32 e a cópia do áudio foi anexada aos autos pela Polícia Federal às 15h37.

Moro disse que a questão não tem maior relevância porque, segundo ele, no espaço de tempo entre a ordem dada por Moro e a captação do grampo, as companhias telefônicas ainda não haviam sido notificadas para interromper a escuta.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.

Força-tarefa da Lava-Jato e juízes federais fazem manifestação em apoio a Sérgio Moro

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Na Veja: Moro rebate Dilma: Nem presidente tem ‘privilégio absoluto’ de sigilo

Um dia depois da revelação de que a presidente Dilma Rousseff atuou para blindar o aliado político e antecessor Luiz Inácio Lula da Silva no ministério da Casa Civil, o juiz federal Sergio Moro, alvo implacável de ataques durante a cerimônia de posse do petista, disse nesta quinta-feira que não há irregularidades no fato de a mandatária do país ter sido flagrada fortuitamente em um grampo telefônico. Dilma não é investigada oficialmente na Operação Lava Jato, mas seu antecessor - este sim alvo de escutas telefônicas - é objeto de apurações por suspeitas de ter recebido favores e benesses de empreiteiras investigadas no maior escândalo de corrupção do país.

"A circunstância do diálogo ter por interlocutor autoridade com foro privilegiado não altera o quadro, pois o interceptado era o investigado e não a autoridade, sendo a comunicação interceptada fortuitamente", explicou Moro. "Nem mesmo o supremo mandatário da República tem um privilégio absoluto no resguardo de suas comunicações, aqui colhidas apenas fortuitamente", rebateu ele.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja

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Fonte:
Folha de S. Paulo + Veja

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