Governo aposta em ato com presença de Lula para mostrar resistência ao impeachment
Queda de braço O Planalto reconhece que a adesão aos protestos pró-impeachment foi expressiva, mas aposta no ato do dia 18, com a presença de Lula, para mostrar resistência. O governo admite, no entanto, que dificilmente conseguirá número similar nas manifestações pró-Dilma. Com o veto deste domingo, petistas se apegam às vaias aos tucanos como sinal de que o espólio das ruas não foi conquistado pela oposição. Parece pouco para quem terá de enfrentar duríssima votação do impeachment.
Quanto pior Na avaliação do PT, a hostilização ao governador Geraldo Alckmin e ao senador Aécio Neves na Paulista mostra que a situação política no país é ainda mais preocupante, com uma “raiva” generalizada em relação a todos os partidos.
Exagero? “A história já mostrou diversas vezes que quando há a negação da política, a sociedade corre sério risco de cair em regimes ditatoriais. Não sabemos para onde vamos”, diz um dirigente petista.
Inflexão Embora não deixe de reconhecer a repulsa ao PT, ao ex-presidente Lula e ao governo Dilma Rousseff, parte do PT viu nos atos deste domingo espaço para que a presidente passe a dar mais atenção às pautas da esquerda e dos movimentos sociais.
Não deu Auxiliares de Alckmin haviam planejado um roteiro menor para o governador na avenida Paulista. No script original, o tucano desceria do carro em uma rua paralela menos movimentada, andaria poucos metros, posaria para fotos e retornaria ao Bandeirantes.
Na multidão Uma das conselheiras do Cade participou da manifestação pró-impeachment no Rio. Indicada pelo ex-ministro Joaquim Levy, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt tomou posse em junho do ano passado.
Leia o artigo na íntegra no site da Folha de S.Paulo.
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