NYTimes: Crise no preço do petróleo alimenta revolta na Rússia

Publicado em 09/02/2016 13:16
Artigo produzido por New York Times International Weekly em parceria com a Folha de S.Paulo.

KRASNODAR, Rússia — O ano passado foi ruim para Sergei e Victoria Titov, dois professores de música. O salário que recebem do governo foi reduzido em um terço, e a inflação galopante colocou alguns mantimentos básicos, como a berinjela e o pepino, fora do seu alcance.

Então, no dia 1º de janeiro, veio a repentina decisão do governo regional sediado em Krasnodar, capital do coração agrícola do sul da Rússia, de reduzir os subsídios ao transporte para os idosos, obrigando o casal a limitar também seus passeios de bonde.

Temendo pelo pior em meio aos problemas econômicos da Rússia, Sergei Titov aderiu, com centenas de outros idosos, a uma manifestação não autorizada sob a estátua de bronze de um cavaleiro cossaco, numa praça local. “Devolvam nossos benefícios!”, gritavam eles.

Não estavam sozinhos, nem em Krasnodar nem em toda esta vasta nação, onde greves espontâneas e protestos ilegais ocorrem com frequência cada vez maior, envolvendo caminhoneiros, professores, operários e russos de todos os tipos, todos sofrendo com os agudos cortes de gastos públicos causados pela expressiva redução na arrecadação com gás e petróleo.

O desmoronamento dos preços do petróleo está reordenando as relações econômicas em todo o mundo, mas a mudança é particularmente difícil para a Rússia, cujo Orçamento federal depende em 50% das exportações energéticas.

Em dezembro, o presidente Vladimir Putin disse à nação que o pior da recessão —a economia encolheu 3,9% e a inflação atingiu 12,9% em 2015— já passou, e que o crescimento, ainda que modesto, deve voltar em 2016. Ele ultimamente tenta promover a queda no preço do petróleo como uma “oportunidade” que permitirá à Rússia diversificar sua economia.

Em janeiro, o petróleo caiu a menos de US$ 30 por barril, e o rublo atingiu o menor valor da sua história.

Como o Orçamento federal aprovado em dezembro se baseava em um barril de petróleo a US$ 50, o governo anunciou que o país deve ter um déficit comercial de US$ 40 bilhões, e os ministérios receberam ordens de cortar 10% dos seus gastos.

Em Krasnodar, cidade com 800 mil habitantes, Titov, 64, se prepara para tempos difíceis. “Não sei o que vão cortar, mas sei que vai nos afetar.”

O preço dos alimentos subiu 20% no ano passado, segundo as estatísticas, mas com frequência os russos se queixam de que a sua conta do supermercado aumentou um terço ou mais, em grande parte devido às sanções que Moscou impôs às importações de alimentos do Ocidente, em retaliações por sanções ocidentais por causa da Ucrânia.

Numa tradição que remonta aos tempos soviéticos, muitas empresas privadas, e também as estatais, tendem a reduzir jornadas ou atrasar salários em vez de demitir trabalhadores, na esperança de reduzir o risco de descontentamento social.

Recentemente, em Moscou, cerca de 15 funcionários da rede de pizzarias americana Sbarro se postaram sob frio brutal diante de uma das unidades com cartazes que diziam “Deem o nosso dinheiro”. Vários relataram que estavam havia três meses sem receber salários.

Embora mais pobre, a Rússia continua sendo um petro-Estado, razão pela qual há bolsões de abundância. A Rolls-Royce anunciou um salto de 5% nas suas vendas no país no ano passado. Outros parecem alheios à crise. A prefeitura de Moscou abriu concorrência para contratar fornecedores de banquetes, incluindo o foie gras e o presunto de Parma como itens obrigatórios nos cardápios.

As redes sociais entraram em ebulição. Um russo citou uma famosa frase do poeta Vladimir Maiakovski, na época da Revolução de 1917: “Coma abacaxi, mastigue o seu faisão!”. Ele deixou subentendido o segundo verso: “Seu último dia está chegando, burguês!”.

Titov disse ter a sensação de que os problemas econômicos contribuem para um sentimento corrosivo de país à deriva. “A Rússia sempre conviveu com uma espécie de ideia nacional, um objetivo: estamos construindo o socialismo e o comunismo”, disse ele. “Mas agora não. Só seguimos o fluxo, e não está claro em qual direção.”

O envolvimento russo nas guerras da Ucrânia e da Síria causa ansiedade. Alguns analistas acusam o Kremlin de buscar aventuras no exterior para distrair as pessoas dos problemas econômicos domésticos. “As pessoas estão mais alarmadas e mais tensas, porque atualmente estamos falando de suas vidas”, disse Valery Fedorov, do Centro de Pesquisas da Opinião Pública da Rússia, órgão estatal.

Muitos analistas anteveem que os russos farão o que sempre fazem em tempos difíceis —se encolher e esperar passar. Outros consideram que os cidadãos deste país já se acostumaram a um padrão de vida melhor e vão protestar se o perderem.

Até agora, os governos locais vem reagindo com moderação aos protestos. O governador da região de Krasnodar restaurou os passes de transportes para idosos de baixa renda.

Titov, no entanto, se mantém crítico. “O povo conseguiu o que queria, um czar”, disse, referindo-se a Putin.

Colaboraram Alexandra Odynova e Ivan Nechepurenko

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Com meses de salários atrasados, funcionários de um restaurante da rede Sbarro protestam em Moscou, sob frio intenso (James Hill para The New York Times)

 

 

 

As maiores empresas do planeta diminuem seus ganhos por causa da queda nos preços (no EL PAÍS)

Baixa recorde nos preços do petróleo afunda as contas das gigantes da indústria

A indústria petroleira enfrenta uma nova realidade na qual cada dólar, cada libra esterlina e cada euro conta. Já vai longe a bonança de 18 meses atrás, quando o barril de petróleo era negociado a mais de 100 dólares em ambos os lados do Atlântico – um preço que agora parece impossível a médio prazo – e quando era rara a semana em que não se anunciava uma operação corporativa ou uma nova prospecção milionária. Hoje, é preciso apertar os cintos: se a reta final de 2015 foi complexa, os executivos da indústria dão como certo o fato de que este ano também não haverá margem. E isso os obriga a aprender a viver abaixo dos 50 dólares.

A queda do petróleo e do gás natural desferiu um duro golpe em todas as grandes empresas do setor petroleiro, sem exceções. “O excesso de petróleo faz os preços caírem e nossos resultados financeiros sofrerem”, afirmou recentemente John Watson, diretor-executivo da Chevron. Para a companhia, a segunda energética dos Estados Unidos em termos de vendas (122,6 bilhões de dólares), a crise tomou forma com as primeiras perdas trimestrais desde 2002. Naquele ano, o petróleo era comercializado a apenas 25 dólares o barril.

No Brasil, a Petrobras sofre as consequências dessa nova realidade, que vem se somar ao processo de investigação sobre corrupção que a petroleira encara desde 2014. O plano de expansão até 2019 foi revisto e a empresa deve cortar em quase 25% os investimentos – de 130,3 bilhões de dólares (529 bilhões de reais) a 98,4 bilhões (400 bilhões de reais – até lá. O presidente da Petrobras, Aldemir Bendiner, admite que a empresa ficará menor diante de tantos desafios, mas confia na recuperação dos preços da comodity no longo prazo.

No final de 2015, a Chevron viu como 4 bilhões de dólares se evaporaram de seus cofres em apenas um ano: de faturar quase 3,5 bilhões de dólares, passou a perder 590 milhões de dólares. O golpe puxou para baixo os lucros anuais, que ficaram em 4,59 bilhões de dólares. O que a salvou foram as atividades de refino, assim como ocorreu com a ExxonMobil – sua maior rival e primeira petroleira do mundo em capitalização em Bolsa. Diante da queda do preço do petróleo, a demanda por combustível cresceu e compensou parcialmente as fortes perdas sofridas pelas unidades de extração, apesar do aumento da eficiência (as milhas percorridas pelos motoristas norte-americanos subiram 4% no último ano).

No último ano, a gigante ExxonMobil caiu 15% na Bolsa e reduziu seus ganhos pela metade. O golpe, novamente, foi especialmente considerável no quarto trimestre, quando o barril passou da barreira psicológica dos 40 dólares e provocou perdas de 1,1 bilhão de dólares em seu negócio de produção nos Estados Unidos. O impacto foi ainda maior para a ConocoPhillips, a terceira petroleira em desacordo no mercado norte-americano, que perdeu 4,43 bilhões de dólares no último ano frente aos ganhos de 6,87 bilhões de dólares em 2014.

As declarações de rendimentos das petroleiras também perderam brilho do outro lado do Pacífico, onde a PetroChina – a terceira maior do mundo em vendas – acaba de anunciou um corte entre 60% e 70% em seus ganhos por uma única razão: a queda dos preços do petróleo e do gás. Na Europa, apesar de os motivos dos declínios serem mais variados, os golpes no faturamento também tem sido consideráveis e generalizados: a britânica BP obteve, em 2015, seu pior resultado em duas décadas, presa também pelas despesas relacionadas com o desastre ocorrido no Golfo do México em 2010; a anglo-holandesa Shell viu seu faturamento despencar quase 90%; e a espanhola Repsol perdeu 1,2 bilhão de dólares por causa das previsões derivadas do drástico barateamento do barril. A gigante francesa Total apresentará suas contas na próxima quinta-feira e poucos esperam boas notícias.

Diante de um cenário cada vez mais obscuro, a receita da indústria petroleira tem sido meter a tesoura nos gastos de capital, colocar em quarentena o dividendo e tentar melhorar a eficiência na exploração e na produção. “Vai levar tempo até o mercado se estabilizar; deve haver um reequilíbrio de gastos operativos nas petroleiras”, aponta Dan Yergin, da consultoria especializada IHS.

Ceticismo

Mas nem assim as energéticas conseguiram escapar do radar das agências de classificação, cada vez mais “hostis”, nas palavras de Paul Cheng, analista do Barclays. A Standard & Poor’s qualificou como “insuficientes” essas medidas e rebaixou a nota de crédito de uma dezena de empresas norte-americanas, entre elas a Chevron. A ExxonMobil evitou o corte, mas recebeu um alerta severo ao ser colocada sob vigilância com “consequências negativas”. Na prática, isso significa que a companhia corre o risco de perder a nota AAA.

Já a Moody’s colocou sob revisão o equivalente a 540 bilhões em dívidas de petroleiras globais, após reduzir para 33 dólares o preço médio do barril em 2016. “A pressão está sendo enorme até mesmo em um cenário de recuperação modesta de preços”, adverte a agência. As grandes empresas europeias, inclusive a Repsol, tampouco escapam do crivo. E isso, segundo todos os analistas, é apenas o começo.

nota da Petrobras foi rebaixada três vezes pela Moody’s ao longo de 2015 e pode ser rebaixada novamente. A piora das condições da indústria do petróleo, o alto endividamento e a preocupação com as investigações em curso relacionadas à Operação Lava Lato pesaram na decisão da agência.

Os países exportadores de petróleo, da abundância à tensão econômica

“Os países petrolíferos têm problemas não me deixam dormir à noite.” A frase teria passado despercebida na boca de qualquer analista, mas quem a disse na terça-feira foi a diretora-gerente doFundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. A francesa se referia explicitamente à Nigéria, que passou da posição de líder do boom econômico africano à de um país mergulhado em sérios problemas em menos de um ano e meio. Motivo: o desabamento do preço do petróleo, que caiu 70% no período.

O sétimo maior produtor de petróleo do cartel da OPEP – e a maior economia do continente – foi o lugar escolhido por Lagarde para sua primeira visita oficial de 2016, o que provocou rumores sobre um possível resgate para suas deterioradas finanças públicas. Cerca de 90% das exportações e 60% da receita pública desse enorme país de 185 milhões de habitantes estão diretamente vinculadas ao petróleo. Tanto Lagarde como o Executivo nigeriano negaram que o país precise de ajuda financeira imediata, mas a visita serviu para estabelecer as bases para um possível plano de contingência.

As dificuldades não se restringem ao gigante africano. No fim de janeiro, técnicos do FMI foram ao Azerbaijão, um país de 10 milhões de habitantes na costa do Mar Cáspio, cujas exportações dependem em 95% da venda de petróleo. Essa ex-república soviética desvalorizou sua moeda em 35% desde dezembro para ganhar competitividade pela via rápida e reinstaurou os controles para evitar uma fuga de capitais.

Mas se há um caso que serve para ilustrar com perfeição a situação nos Estados que prosperaram graças ao boom das matérias primas, esse é o do Suriname. Nas últimas duas décadas, esse país sul-americano com pouco mais de um milhão de habitantes  baseou seu crescimento nas matérias primas. Até agora.Embora seu Governo tenha negado que precise de ajuda financeira, o comunicado do FMI foi devastador: a visita, solicitada pelas autoridades de Baku, teve como objetivo o “debate sobre uma possível assistência técnica e sobre as necessidades de financiamento” do país. A agência russa Interfax chegou a divulgar cifras: o Azerbaijão pretende obter 3 bilhões de dólares (11,7 bilhões de reais) do FMI e 1 bilhão de dólares (3,9 bilhões de reais) do Banco Mundial.

Nesta semana, os homens de negro do FMI visitarão o Suriname a pedido das autoridades do país para discutir os detalhes de um programa de ajuda financeira conjunto com o Banco Mundial, a fim de lidar com os problemas de um Estado que viu desaparecer metade de suas reservas monetárias em um ano.

No caso do Brasil, sua maior empresa pública, a Petrobras, tem um peso enorme para a economia, e tudo que se refere a ela reflete no resto do país. Assim, com o preço do petróleo em baixa, a exportação dos derivados da matéria-prima garantiu retorno menor no mês de janeiro deste ano, embora tenha exportado um volume maior do que no mesmo mês do ano passado.

 

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Jipes e caminhonetes seminovos voltaram a se popularizar nos EUA com queda no preço do petróleo (Andrea Morales para The New York Times)

Barateamento do petróleo desafia acordo climático

 

POR CLIFFORD KRAUSS E DIANE CARDWELL

 

Menos de dois meses depois da Conferência do Clima da ONU (COP21), em que líderes mundiais assinaram um acordo abrangente se comprometendo a reduzir as emissões de carbono de seus países, a energia renovável enfrenta seu primeiro grande teste: o desabamento do preço do petróleo.

Estimulados pela gasolina barata, muitos consumidores americanos estão optando por caminhonetes e utilitários esportivos seminovos em detrimento dos carros elétricos. No entanto, o governo Obama não dá sinais de recuar na sua exigência de que os fabricantes de automóveis quase dupliquem a economia de combustível em seus veículos até 2025.

Na China, as autoridades também estão tomando medidas para assegurar que a recente queda no preço do petróleo, que chegou a menos de US$ 30 por barril, não prejudicará seus programas de melhoria da eficiência energética.

Para que o acordo climático funcione, os governos precisam resistir à sedução dos combustíveis fósseis baratos e favorecer políticas que incentivem –e em muitos casos exijam– o uso de fontes energéticas sem emissão de carbono. No entanto, essas políticas podem ser caras e politicamente impopulares, especialmente quando os combustíveis tradicionais se tornam cada vez mais acessíveis.

“Este será um teste decisivo para os governantes. Veremos se eles levam ou não a sério aquilo que fizeram em Paris”, disse Fatih Birol, diretor-executivo da Agência Internacional de Energia.

Até agora, não há nenhum sinal de que os dois maiores consumidores mundiais de energia –Estados Unidos e China– estejam vacilando. Isso deixa os defensores do acordo otimistas de que o movimento não será contido. Além disso, apesar da recente turbulência nos mercados energéticos, os setores renováveis estão prosperando.

“O crescimento do uso da energia de baixo carbono, impulsionada por políticas e avanços tecnológicos, tende a continuar”, disse Jason Bordoff, especialista energético da Universidade Columbia, em Nova York. Apesar do barateamento do combustível, acrescentou, “as alternativas tecnológicas e as diretrizes políticas que estão reduzindo a demanda por combustíveis fósseis já estão começando a se fazer sentir”.

Nos Estados Unidos, o Departamento de Energia projetou recentemente que o consumo total de energia renovável crescerá 9,5% neste ano nos EUA, e as perspectivas de longo prazo parecem excelentes. Só a geração de energia solar em escala industrial deve aumentar 45% até 2017.

Na China, o governo implementou uma nova regra segundo a qual o preço da gasolina continuará sendo calculado com base no barril a US$ 40, por mais que a cotação caia abaixo disso. O objetivo é evitar que a gasolina e o diesel se tornem tão baratos que a população passe a consumi-los indiscriminadamente.

As refinarias chinesas, controladas pelo Estado, não poderão reter o lucro decorrente de comprar petróleo barato e vender derivados como se o barril ainda estivesse a US$ 40. O governo chinês vai se apropriar da margem de lucro adicional e destinar esse dinheiro a um fundo especial de conservação energética e controle da poluição.

Ainda assim, no mundo como um todo, o quadro não é totalmente róseo para as tecnologias sem emissão de carbono.

O baixo preço do petróleo compromete o desenvolvimento de combustíveis alternativos que substituam os derivados de petróleo nos transportes e na indústria, o que inclui a pesquisa com biocombustíveis, outrora tão promissora. O petróleo barato também reduz o preço do diesel, o principal concorrente das energias renováveis no esforço para levar a eletricidade a áreas rurais pobres da África e do Sudeste Asiático.

Além disso, se o apoio governamental minguar, os setores ligados aos combustíveis alternativos poderão se ressentir.

Na Espanha, o desenvolvimento das energias renováveis praticamente parou desde que o governo começou a reduzir auxílios, em 2009, devido à crise econômica. No Reino Unido, analistas dizem que os setores da energia eólica e solar podem entrar em colapso devido ao fim de subsídios para energias renováveis. Duas empresas globais de energia eólica recentemente cancelaram projetos no país.

Muitos países em desenvolvimento estão tirando proveito da redução do preço do petróleo para eliminar subsídios ao consumo de combustíveis fósseis. Índia, Indonésia e Angola já tomaram medidas nesse sentido, um movimento que, segundo economistas, poderá futuramente evitar a queima de milhões de barris de petróleo por ano.

A Arábia Saudita, um dos maiores consumidores mundiais de energia, aumentou no mês passado em 50% o preço da gasolina e em 67% o do gás natural para a indústria e a geração elétrica.

Partidários do acordo climático dizem que o baixo valor do petróleo pode ter efeitos díspares sobre o avanço das energias renováveis. “É uma faca de dois gumes”, disse Amy Myers Jaffe, especialista em energia da Universidade da Califórnia, em Davis. Ela observou que o barateamento do petróleo está levando a uma redução dos investimentos em prospecção, o que significa menos emissões de metano nos locais dos poços.

No entanto, ao mesmo tempo, Jaffe observou que a gasolina barata estimula o uso do automóvel e também de veículos maiores. “É paralisante para os carros elétricos”, disse, “porque a única coisa que fazia as pessoas pensarem em comprar um carro elétrico era que era muito caro encher o tanque com gasolina”.

 

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Fonte:
NYTimes + Folha de S. Paulo

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