Dólar sobe mais de 2% e se aproxima de R$ 3,85, com emprego nos EUA e questões fiscais

Publicado em 04/09/2015 09:22

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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliou a alta e subia mais de 2 por cento nesta sexta-feira, chegando perto de 3,85 reais, em meio às persistentes incertezas envolvendo o cenário político e econômico interno e após os dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos reforçarem visões de que os juros podem subir neste ano na maior economia do mundo.

Às 15h20 dólar subia 2,20 por cento, a 3,8433 reais na venda. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana subiu a 3,8478 reais, maior patamar intradia desde 29 de outubro de 2002 (3,8550 reais).

"Não teve novidade (para ampliar a alta). E a gente continua sem ver nenhuma notícia boa", disse o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.

Pouco após a abertura dos negócios, foram divulgados dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos que mostraram desaceleração do crescimento do emprego no mês passado. No entanto, os dados de junho e julho foram revisados para cima, o que pode influenciar o Federal Reserve, banco central dos EUA, a elevar a taxa de juros em breve.

"Os investidores gostaram das revisões... Estes números reforçam as expectativas de aumento de juros ainda para este mês por parte do Fed", escreveu o operador de câmbio da Correparti Corretora Jefferson Luiz Rugik, em nota a clientes.

Juros mais elevados nos EUA podem atrair para aquela economia recursos atualmente investidos em outros países, como o Brasil.

No Brasil, os investidores também continuavam de olho no cenário político e econômico conturbado. Na véspera, o vice-presidente Michel Temer afirmou, em encontro com empresários, que considera difícil a presidente Dilma Rousseff concluir o atual mandato se a popularidade dela continuar muito baixa, alimentando visões de que o atual governo está com a base cada vez mais fraca.

Na véspera, o governo fez esforço concentrado para demonstrar que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, segue na condução da economia do país, apesar de intensas especulações de perda de espaço e de que ele deixaria o cargo.

"O mercado arrefeceu ontem depois da notícia que o ministro Levy fica, mas ainda permanece esse ranço, essa preocupação de até que ponto isso é verdade", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora Reginaldo Galhardo.

O fim de semana prolongado, com os mercados fechados no Brasil e nos EUA na segunda-feira devido a feriados nos dois países, também ajudava a manter os investidores cautelosos nesta sessão.

Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 9,45 mil contratos de swap cambial tradicional, que equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence em outubro. Ao todo, o BC já rolou 1,823 bilhão de dólares, ou cerca de 19 por cento do total de 9,458 bilhões de dólares e, se continuar neste ritmo, vai recolocar o todo o lote até o final deste mês.

(Por Flavia Bohone)

Dólar sobe e chega aos R$ 3,84, com emprego nos EUA e questões fiscais

O dólar subia cerca de 2% nesta sexta-feira (4), chegando a R$ 3,84, em meio às persistentes incertezas envolvendo o cenário político e econômico interno e após os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos mostrarem números que reforçaram visões de que os juros podem subir neste ano na maior economia do mundo.

Às 14h19, a moeda norte-americana subia 2,18%, cotada a R$ 3,8418 para venda. 

"As preocupações econômicas e políticas permanecem, então o investidor olha todo o panorama e fala: 'vou errar menos se ficar comprado'", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora Reginaldo Galhardo. "Não vemos nenhum alívio no curto prazo pra estancar essa tendência de alta (do dólar)", acrescentou.

Pouco após a abertura dos negócios, foram divulgados dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos que mostraram a desaceleração do crescimento do emprego no mês passado. No entanto, os dados de junho e julho foi revisado para cima, o que pode influenciar o Federal Reserve, banco central dos EUA, a elevar a taxa de juros em breve.

Leia a notícia na íntegra no site do G1

No G1: Após bater R$ 3,81 na véspera, dólar sobe nesta sexta

O dólar opera em alta nesta sexta-feira (4), após bater R$ 3,81 na véspera no nível intradia.

Às 9h10, a moeda norte-americana subia 0,36%, cotada a R$ 3,77 para venda.

O dólar fechou estável em relação ao real na quinta-feira (3), após ter ultrapassado a marca de R$ 3,80, novamente reagindo à apreensão com a deterioração das contas públicas e com a continuidade do ajuste fiscal no Brasil. A moeda norte-americana fechou no mesmo valor da véspera, a R$ 3,7598.

Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu R$ 3,8175, maior nível intradia desde 11 de dezembro de 2002, quando foi a R$ 3,82.

Leia a notícia na íntegra no site G1.

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Fonte:
G1

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