Gilmar Mendes manda investigar pagamento suspeito de R$ 1,6 milhão pela campanha de Dilma

Publicado em 26/08/2015 07:26

BRASÍLIA – O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu para o Ministério Público de São Paulo investigar indícios de irregularidades no pagamento de R$ 1,6 milhão pela campanha de Dilma Rousseff a uma empresa que foi aberta apenas dois meses antes das eleições presidenciais de 2014. A suspeita é de que a empresa não tenha prestado os serviços para os quais foi contratada.

Segundo dados fornecidos pela Secretaria de Fazenda de São Paulo ao TSE, a empresa Angela Maria do Nascimento Sorocaba-ME foi aberta em agosto de 2014 e, em um mês, emitiu notas fiscais eletrônicas no valor de R$ 3,7 milhões, sem o pagamento de impostos. Desse total, 1,6 milhão foram emitidos em nome da campanha de Dilma.

A Secretaria de Fazenda paulista informou que nenhum representante da empresa foi encontrado em seu endereço comercial. Foi realizada uma diligência na residência da proprietária, Angela Maria do Nascimento. De acordo com a investigação, ela informou ter sido orientada a abrir uma empresa que funcionaria apenas no período eleitoral. Todo o material usado na campanha saiu da fornecedora de material plástico Embalac Indústria e Comércio.

O contador da empresa de Angela, Carlos Carmelo Antunes, é funcionário da Embalac e informou ao órgão que registrou a nova empresa a pedido dos donos da fornecedora de material plástico. O objetivo seria manter o limite de faturamento de R$ 3,6 milhões permitido às empresas que optam pelo sistema Simples Nacional (caso da Embalac). Por isso, as vendas para a campanha eleitoral foram divididas pelas firmas. Foram emitidas 29 notas para a campanha, referentes à confecção de placas e faixas.

Leia notícia na íntegra no site O Globo.

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Fonte:
O Globo

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