Dilma se reunirá com partidos para reforçar base, diz ministro
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff se reunirá com representantes de cada partido da base para reforçar a governabilidade, disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, após reunião da cúpula do governo no Palácio da Alvorada na noite de domingo.
Segundo o ministro, não esteve em discussão uma reforma ministerial ou administrativa, mas ele ressalvou que o governo está "aberto a sugestões".
"O que nós tratamos efetivamente (na reunião) foi de nós
avançarmos na governabilidade para que a gente possa, num curto
espaço de tempo, superar as dificuldades e criar um ambiente de
otimismo," disse Edinho a jornalistas.
O ministro disse ainda que, durante a reunião, o vice-presidente Michel Temer fez uma defesa enfática do seu compromisso com a governabilidade e com a presidente Dilma em seu papel de articulador político. Na última sexta-feira, Temer precisou negar notícias que estivesse deixando a articulação política.
O governo enfrenta a mais grave crise política desde o início dos anos 1990, com seguidas derrotas no Congresso, especialmente na Câmara dos Deputados, onde PDT e PTB anunciaram na semana passada a saída da base governista na Casa.
A reunião, que normalmente ocorre nas manhãs de
segunda-feira, foi antecipada por causa da viagem que Dilma fará
ao Maranhão para entrega de moradias e para a inauguração do terminal de grãos do porto de Itaqui.
Entre os participantes no domingo estiveram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
(Reportagem de Silvio Cascione)
0 comentário
Galípolo diz em carta que BC tem tomado providências para que inflação atinja a meta
Ibovespa fecha em queda com forte declínio de índices em NY
Dólar sobe quase 1% após dados de emprego nos EUA e termina semana acima de R$6,10
Taxas de juros longas sobem no Brasil após dados fortes do mercado de trabalho dos EUA
Governo brasileiro autoriza Bolt a importar energia da Venezuela; teste começa este mês
Ações europeias caem conforme salto de empregos nos EUA alimenta temores de inflação