Na Folha: Dólar sobe pelo terceiro dia com crise política; Bradesco derruba Bolsa
A crise política e econômica que afeta o Brasil e ameaça o selo de bom pagador do país faz com que o dólar suba nesta segundafeira (3), na avaliação de analistas. É a terceira sessão seguida de alta da moeda americana, que, na máxima, alcançou R$ 3,46 sem que o Banco Central sinalize que vai aumentar sua atuação no mercado cambial.
Às 11h14, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha alta de 0,46%, para R$ 3,436. No mesmo horário, o dólar comercial subia 0,29%, também a R$ 3,435. No mercado acionário brasileiro, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, caía 0,88%, para 50.419 pontos, às 11h15. Já por volta de 12h40, a moeda americana subia 0,97% a R$ 3,451.
A queda era puxada pelas ações do Bradesco, que se desvalorizavam após o banco anunciar a compra da operação brasileira do HSBC por US$ 5,186 bilhões. A valorização do dólar reflete a expectativa do mercado em relação a um corte do selo de bom pagador do país pelas agências de classificação de risco, afirma Fernando Bergallo, diretor de câmbio da TOV Corretora. "O mercado não vai ficar esperando o corte da nota para agir. Os investidores sentem os indícios e já se posicionam, comprando a moeda, mesmo que um eventual rebaixamento só ocorra no ano que vem", diz
Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.
No G1: Dólar sobe após BC indicar mesmo ritmo de rolagem de swaps
O dólar sobe frente ao real nesta segunda-feira (3), após o Banco Central sinalizar após o fechamento da sessão passada que deve manter o ritmo de rolagem de swaps cambiais para o lote que vence em setembro, mesmo diante da recente escalada da moeda norte-americana.
Às 9h20, o dólar avançava 0,71%, a R$ 3,4492 na venda. Na máxima da sessão, a divisa atingiu R$ 3,4612, maior patamar intradia desde 20 de março de 2003, quando foi a R$ 3,4920.
O BC fará nesta sessão o primeiro leilão de rolagem dos swaps, equivalentes a venda futura de dólares, que vencem em setembro, com oferta de até 6 mil contratos. Se mantiver esse ritmo e realizar leilões até o penúltimo pregão do mês, como tem feito, a autoridade monetária rolará cerca de 60 por cento do lote total, que equivale a 10,027 bilhões de dólares.
- Última sessão
O dólar fechou em alta na sexta-feira (31), pressionado por preocupações com a situação fiscal e as turbulências políticas no Brasil e pelas incertezas sobre a intervenção do Banco Central no câmbio. O mercado repercute ainda o déficit primário de R$ 9,32 bilhões no setor público, pior da história para junho.
A moeda norte-americana voltou a atingir o maior valor desde 2003 e subiu 1,59%, a R$ 3,4247 na venda.
Foi a maior cotação de fechamento desde 20 de março de 2003, quando encerrou a R$ 3,478.
Leia a notícia na íntegra no site G1.
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