Ações europeias fecham em alta após acordo da Grécia
Por Atul Prakash e Alistair Smout
LONDRES (Reuters) - As ações europeias fecharam em alta nesta segunda-feira depois que líderes da zona do euro chegaram a um acordo sobre o resgate da Grécia, após intensas negociações que se estenderam pela noite em Bruxelas.
O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 fechou com alta de 1,88 por cento, a 1.572 pontos, enquanto o índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 subiu 1,75 por cento e alcançou o nível mais alto em duas semanas, a 3.590 pontos.
Os líderes da zona do euro fizeram a Grécia concordar nesta segunda-feira com uma supervisão rigorosa em troca da abertura de negociações sobre um resgate de 86 bilhões de euros para manter o país na moeda única.
A bolsa de Atenas está fechada desde 26 de junho, mas os ativos gregos listados nos Estados Unidos subiam com as notícias.
Enquanto os mercados comemoravam, alguns recomendavam cautela. O acordo ainda deve ser aprovado pelos parlamentos da Grécia, Alemanha e outros países.
"Estamos vendo um rali de alívio ... uma vez que os piores temores foram removidos", disse o chefe global de estratégia da Standard Life Investments, Andrew Milligan. "Conforme analisamos os detalhes, porém, fica muito claro que há um número grande de obstáculos a serem superados, especialmente em Atenas".
. Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,97 por cento, a 6.737 pontos.
. Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,49 por cento, a 11.484 pontos.
. Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,94 por cento, a 4.998 pontos.
. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,00 por cento, a 23.167 pontos.
. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,70 por cento, a 11.224 pontos.
. Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,80 por cento, a 5.802 pontos.
Parceiro da coalizão grega diz que não pode apoiar termos de resgate
ATENAS (Reuters) - O parceiro minoritário da coalizão governista da Grécia afirmou nesta segunda-feira que não pode dar apoio à proposta de resgate dos credores, mas sinalizou que vai continuar no governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras.
"O acordo fala de 50 bilhões de euros em garantias relacionadas a propriedade pública, de mudanças à lei incluindo o confisco de moradias... Não podemos concordar com isso", disse o líder do partido Gregos Independentes, Panos Kammenos.
Tsipras já enfrenta dissidência dentro de seu próprio partido Syriza por concordar com um resgate de 86 bilhões de euros para evitar a quebra financeira.
(Reportagem de Costas Pitas)
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