Dólar sobe nesta 5ª feira após BC sinalizar menor intervenção no câmbio
O dólar opera em alta acentuada nesta quinta-feira (11), depois que o Banco Central reduziu a oferta de swaps cambiais para rolagem dos contratos que vencem em julho, sinalizando uma redução no ritmo de intervenção no mercado de câmbio.
Por volta das 10h50, a moeda norte-americana era vendida a R$ 3,1610, em alta de 1,48%, chegando a subir 1,66%, a R$ 3,1665, na máxima da sessão.
O mercado digeria nesta sessão o anúncio de que o BC ofertará apenas até 6,3 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 1º de julho, que equivalem a venda futura de dólares, contra os 7 mil que vinha ofertando diariamente neste mês. Se mantiver esse ritmo até o penúltimo pregão do mês, como de praxe, o BC rolará cerca de 74% do lote para julho, correspondente a 8,742 bilhões de dólares.
No mês passado, o BC havia rolado cerca de 80% do lote que venceu em junho.
O diretor de pesquisas para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, opinou em relatório que a decisão de reduzir a oferta de swaps faz sentido considerando que "um real relativamente barato, a cerca de 3,50 a 3,60 reais por dólar... seria desejável para colocar nos trilhos o ajuste macroeconômico e as dinâmicas de reequilíbrio, firmemente em movimento".
(...)
Swaps
Desde agosto de 2013, o órgão trabalha com o compromisso de recompra da moeda, para conter o avanço do dólar frente ao real. Os leilões diários de "swaps cambiais" funcionam como venda de divisas no mercado futuro, além de venda de dólares com compromisso de recompra.
O objetivo é fornecer "hedge" (proteção contra a flutuação cambial) ao mercado e evitar maiores pressões sobre o câmbio.
Até o momento, o BC rolou (trocou contratos que estavam vencendo por contratos novos) o equivalente a US$ 2,393 bilhões, ou cerca de 27% do lote total, que corresponde a US$ 8,742 bilhões e, se mantivesse a oferta de até 7 mil contratos por dia até o penúltimo dia útil do mês, iria rolar cerca de 80 por cento do lote total – mesmo patamar de rolagem do mês passado.
Leia a notícia na íntegra no site G1.
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