Em VEJA: Senado aprova Fachin, eleitor de Dilma, para o Supremo
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira o nome de Luiz Edson Fachin para a cadeira que era de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF). O indicado por Dilma Rousseff teve 52 votos a favor e 27 contrários, em deliberação secreta.
Foi uma das votações mais apertada pelo menos desde a volta da democracia - um terço da Casa foi contra. A presidente Dilma Rousseff escolheu um nome controverso justamente quando o governo passa por uma crise de popularidade e vê sua base se enfraquecer no Congresso.
O placar incomum reflete também a articulação feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), insatisfeito com o governo.
Ao abrir a sessão, Renan se defendeu: "Esse processo de indicação do nome para a presidente do STF eu fiz exatamente o que cabe ao presidente do Congresso e do Senado fazer: conduzi esse assunto com absoluta isenção".
O senador capixaba Magno Malta, do PR, foi o único a usar a tribuna para discutir a indicação. Ele defendeu o voto contrário a Fachin por causa das posições dúbias do ministro a respeito de temas como a legalização das drogas e a concepção de família.
Fachin poderá ficar no Supremo até 2033, quando completará 75 anos de idade.
Trajetória - O STF terá nos próximos anos um ministro que descumpriu a lei. Fachin atuou como advogado particular enquanto era procurador do Estado do Paraná e recebeu recursos para defender o governo paraguaio ao mesmo tempo em que era professor da Universidade Federal do Paraná. Nos dois casos, descumpriu a legislação vigente à época.
Fachin também defendeu posições heterodoxas sobre a família - que, na visão dele, não pode manter o modelo monogâmico. Ele ainda manifestou-se pela flexibilização do direito à propriedade para permitir o confisco de terras produtivas para a realização da reforma agrária.
O novo ministro declarou explicitamente seu apoio à eleição da presidente Dilma Rousseff, em 2010. Ele protagonizou um dos vídeos da campanha no qual disse fazer parte de um grupo de juristas que "têm lado".
Gaúcho de Rondinha, Fachin tem 57 anos. Formou-se em direito na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e completou mestrado e doutorado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Em 1991, passou a lecionar na UFPR.
UM JURISTA QUE TEM LADO – Luiz Edson Fachin, agora novo ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado por Dilma(Cesar Machado/Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo)
1 comentário
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Aqui o que falou Ronaldo Caiado sobre a vitória de Dilma e Fachin sobre o Brasil: "Fachin possui uma posição ideologizada em relação ao direito de propriedade, segmentos de normas constitucionais, função social da terra, comportamento que foi defendido durante a constituinte e que dificilmente será mudado por alguém depois de uma certa idade. Ele já tem uma posição firmada, com vários livros e textos que comprovam. Precisamos de um ministro que contribua com tranquilidade nas decisões. Não vejo ele em condições de respeitar pilares da Constituição e ter isenção. Existe uma identificação muito grande entre Luiz Fachin, o PT e a presidente Dilma. Isso tira dele a imparcialidade, o que é fundamental para um ministro do STF. Juiz e ministro não podem ter lado. Isso compromete o julgamento. Mesmo que esteja certo, a sociedade sempre vai colocar em dúvida a posição de Fachin. Não foi uma escolha acertada. Isso vai aumentar ainda mais a reação da população contra um governo que não tem credibilidade para falar em nome do povo brasileiro. Isso pode amanhã junto à sociedade brasileira ter uma repercussão extremamente negativa".
Caro Rodrigo, estão fazendo um cavalo de batalha na escolha do Fachin, que tem todos os predicados intelectuais e morais pra ser ministro do STF. O que acho engraçado é que na escolha de Dias Tofolli, sujeito sem nenhuma envergadura jurídca, cujo única qualificação era ter sido ADVOGADO DO PT, e das centrais sindicais, a gritaria não atingiu nem um terço em relação a Fachim...
Sr. Luiz, o "BOLO DE CACA" já está à mesa no STF há bastante tempo, o Fachin é a "cereja do bolo" !!!
Isso por que o Sr. é situação, nós somos oposição, e é bom ir se acostumando, pois não somos uma oposição frouxa como a de muitos senadores e falsa como de muitos traidores, como Álvaro Dias ai do seu estado. Já há mandatos de segurança e diversos processos para retirar Dias Tofolli de lá. Se os politicos em quem votamos não fazem oposição, faremos nós. Fachin é fraco e sem moral alguma, foi escolhido por Dilma, da mesma forma que Kátia Abreu por ser um defensor ferrenho de um governo corrupto e ladrão.
Só falta o Ronaldo Caiado falar porque na campanha eleitoral do ano passado,apoiou o candidato a governador de Goiás, Iris Resende do PMDB. Tem aquele ditado popular ,me diga com quem andas.........,ou seja esta tudo dominado e contaminado!!!!
Arlindo Albrecht...o LULA anda com quem!!!! a Dilma presidente do conselho!!!! andava com quem...e a grande administração petista que voce pregava ficou onde!!!! faliu o país...