Desemprego: Taxa aumenta no Brasil e sobe para 7,9% no primeiro trimestre

Publicado em 07/05/2015 10:30

A instabilidade política e econômica que se instalou no Brasil começa a deixar ainda mais evidentes suas consequências e, certamente, a mais preocupante delas é o desemprego. E o Notícias Agrícolas acompanha, de perto, a situação, atualizando as informações sobre esse quadro de forma a mostrar os problemas que vão além do agronegócio. 

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego no Brasil fechou com 7,9%, registrando seu nível mais elevado em dois anos, se comparada ao mesmo período de 2013, de acordo com números divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (7). Isso equivale a 7,934 milhões de pessoas sem trabalho. 

Os dados do estudo, que fazem parte da PNAD Contínua, mostram ainda que há mais pessoas procurando emprego, entretanto, a criação de vagas é menor. Entre os setores mais afetados e que já registram demissões significativas estão o automobilístico, os frigoríficos, a fabricação de máquinas agrícolas. A região Nordeste foi a que registrou a taxa mais alta de desemprego - de 9,6% - e a Sul, a mais baixa - 5,1%. 

Lembrando que o IBGE considera desempregado apenas os desocupados que procuraram emprego nos últimos 30 dias. E, por isso, traz também seu número da taxa de ocupação, ou seja, o percentual daqueles que têm idade para trabalhar e que estão empregados. O índice, no primeiro trimestre de 2015, foi de 56,2%, ou seja, 92,023 milhões de pessoas. E esse número também apresenta uma baixa em relação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa de ocupação estava em 56,8%. No quarto trimestre de 2014, 56,9%. 

Em crise, o governo conta ainda - ou não mais - com frágeis relações com seus aliados, vê a presidente Dilma Rousseff desassistida, com sua popularidade em uma curva descendente e com medo de novos protestos, além de ter seu partido envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil. Paralelamente, as projeções do mercado financeiro sinalizam uma inflação ultrapassando largamente o teto da meta do governo, a economia encolhendo mais de 1% ao ano e uma das mais elevadas taxas de juros do mundo. 

Assim, e na tentativa de encontrar uma medida para remediar o gasto excessivo em anos anteriores, o governo federal tenta agora emplacar e aprovar um ajuste fiscal para recompor suas contas. Na noite desta quarta-feira (6), a Câmara dos Deputados, depois de muita discussão e uma sessão nervosa, aprovou uma das medidas do ajuste - a MP 665 - a  primeira medida do pacote com o  texto base da MP que endurece as regras trabalhistas. 

Abaixo, veja as últimas notícias dos principais veículos de comunicação sobre a situação do desemprego no Brasil:

Na Reuters: Desemprego no Brasil sobe a 7,9% no 1º tri, maior nível em 2 anos

LOGO REUTERS

Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A taxa de desemprego subiu a 7,9 por cento no primeiro trimestre deste ano na comparação com os três meses anteriores, maior patamar em dois anos, com forte aumento da procura por emprego, em mais um sinal das dificuldades enfrentadas pela economia ainda que o rendimento real tenha subido.

A leitura apontada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou alta em relação à taxa de 6,5 por cento no quarto trimestre.

Também ficou acima do resultado do primeiro trimestre de 2014, quando a taxa de desocupação no país alcançou 7,2 por cento, e é a mais alta desde o primeiro trimestre de 2013, quando alcançou 8,0 por cento.

Os dados da Pnad Contínua sobre o período de janeiro a março deste ano mostram recorrência do cenário de aumento da procura por trabalho e do corte de vagas, que vem sendo a marca do mercado de trabalho desde o início do ano.

De acordo com a pesquisa, no primeiro trimestre o nível de ocupação no país, que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar, foi de 56,2 por cento, contra 56,9 por cento no quarto trimestre de 2014 e 56,8 por cento nos três primeiros meses do ano passado.

Entre janeiro e março, o número de desocupados, que inclui aqueles que tomaram alguma providência para conseguir trabalho, chegou a 7,934 milhões de pessoas, alta de 23 por cento em relação ao quarto trimestre.

Já a população ocupada chegou a 92,023 milhões de pessoas, um recuo de 0,9 por cento sobre o período anterior.

Por outro lado, o IBGE informou que o rendimento real dos trabalhadores teve alta de 0,8 por cento na comparação com o trimestre anterior, para 1.840 reais, mas ficou estável em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

A Pnad Contínua tem abrangência nacional e o objetivo é que substitua a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que considera apenas dados apurados em seis regiões metropolitanas do país. De acordo com a PME, em março o desemprego subiu pelo terceiro mês, chegando a 6,2 por cento.

O mercado de trabalho vem sucumbindo à fragilidade da economia, cuja expectativa é de contração neste ano, à inflação alta e aos juros elevados.

Na Veja: Desemprego cresce no país e chega a 7,9%

A taxa de desemprego alcançou a marca de 7,9% no primeiro trimestre deste ano. É o maior índice registrado desde o primeiro semestre de 2013, quando atingiu 8%. Nos três últimos meses de 2014, a taxa era de 6,5%, e no primeiro trimestre do ano passado, de 7,2%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de desempregados no país subiu 23% no primeiro trimestre deste ano em relação aos três últimos meses de 2014, chegando a 7,9 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 12,6%.

O Nordeste foi a região que registrou a maior taxa de desempregados, com 9,6%, e o Sul a menor, com 5,1%. Na avaliação por Estados, o Rio Grande do Norte aparece com o maior índice, de 11,5%, e Santa Catarina com o mais baixo, de 3,9%.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja

No G1: JBS afasta 400 empregados da unidade em Barretos, SP, diz sindicato

Entidade alega acordo com empresa por temer demissões em massa. Por 5 meses, trabalhadores terão direito a curso e a seguro-desemprego.

Cerca de 400 funcionários da JBS-Friboi foram suspensos temporariamente em Barretos (SP), segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação. O afastamento segue o regime lay-off, em que os colaboradores deixam de trabalhar, mas não são demitidos, e continuam a receber o equivalente a seus rendimentos enquanto participam de um programa de qualificação.

A medida foi tomada com base em um acordo, em homologação no Ministério do Trabalho e do Emprego, e que foi assinado entre empresa e sindicato. A entidade solicitou a suspensão porque temia uma demissão em massa depois do anúncio de fechamento de um dos setores da fábrica.

Procurada pelo G1, a JBS-Friboi não comentou o assunto até a publicação desta matéria.
Segundo o presidente do sindicato, Luiz Carlos Anastácio, o lay-off foi a melhor alternativa encontrada diante da possível demissão de trabalhadores, esperada principalmente após a fábrica anunciar, segundo ele, que fecharia as atividades do setor de desossa. A estimativa é de que até 400 funcionários sejam inseridos no programa, a pedido da indústria de alimentos, informou o sindicato.

Leia a notícia na íntegra no site do G1.

No DGABC: Indicador Coincidente de Desemprego tem maior nível desde julho de 2009, diz FGV

Com informações do Estadão Conteúdo

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 2,9% em abril na comparação com o mês anterior, para 85,8 pontos, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Trata-se do maior nível desde julho de 2009 (86,3 pontos). Em março, o ICD havia subido 6,9%.

Leia a notícia na íntegra no site do Diário do Grande ABC

Risco de novas demissões preocupa indústria de máquinas agrícolas no RS

Assistindo à distância a recessão de outros setores da indústria, o segmento de máquinas e implementos agrícolas sabia que não escaparia ileso. De janeiro a março, foram quase 700 postos de trabalho a menos no Rio Grande do Sul (veja quadro). E as perspectivas para o resto do ano não são nada alentadoras, nem mesmo a após a colheita de uma supersafra de grãos.

— Começamos a sentir agora o que os outros setores da indústria sentiram há mais tempo. A indústria resiste a demitir, pois é caro treinar e buscar trabalhadores no mercado após o período de crise — reconhece Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers).

No começo de abril, a Massey Ferguson demitiu 154 trabalhadores na fábrica de colheitadeiras em Santa Rosa. Em outubro de 2014, já alegando ajustes devido à instabilidade do mercado brasileiro, a John Deere desligou 167 funcionários em Horizontina. Em efeito cascata, sistemistas que trabalham exclusivamente para essas indústrias e fornecedoras também reduziram o quadro de pessoal.

Leia a notícia na íntegra no site Zero Hora.

No G1: Frigorífico de Mirassol d'Oeste (MT) demite cerca de 300 funcionários

Cerca de 300 funcionários do frigorífico Minerva Foods, no município de Mirassol d’Oeste (MT), a 329 quilômetros de Cuiabá, procuraram nesta semana a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) em Cáceres, a 80 quilômetros de Mirassol, para dar entrada no pedido de seguro-desemprego. A funcionária do Ministério do Trabalho na superintendência em Cáceres, Maria Alice Campos Mensch, falou sobre a movimentação gerada devido ao grande volume de demissões.

“Com a nova legislação, nem todos terão direito [ao seguro-desemprego], mas a partir do momento que lançamos no sistema, o próprio sistema nos informa se ele tem ou não quantidade de meses necessários para o recebimento do seguro”, afirma.

Leia a notícia na íntegra no site G1 - MT.

MT registra mais demissões que contratações; Sorriso e Lucas do Rio Verde lideram ranking

Pontes e Lacerda (442 km de Cuiabá) aparece em 2° lugar no ranking dos municípios que mais contrataram em março de 2015, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Foram criados 555 empregos formais e 359 pessoas foram demitidas. Assim, foi registrado um saldo positivo de 196, crescimento de 2,5%.

 Os dados do Caged revelam como está a geração de empregos formais nas principais cidades do Estado - confira aqui.

 O levantamento levou em consideração apenas as cidades mato-grossenses com mais de 30 mil habitantes e, como era de se esperar, a Capital lidera o ranking em geração de empregos. Ao todo, foram contratados 9.738 e demitidos 9.032, sobrando um saldo positivo de 706 novos postos de trabalho, num crescimento de 0,39%.

 As cidades com mais demissões foram Lucas do Rio Verde e Sorriso, ocupando o 21°e 22° lugar, respectivamente.

Em Lucas do Rio Verde (283 km de Cuiabá), município responsável por boa parte da economia no Estado na exportação de soja, milho, algodão e agronegócio, 1.001 pessoas passaram a ter carteira assinada, mas houve o desligamento de 1.456 profissionais. Assim, foi registrado um saldo negativo de 455 empregos, num percentual de -2.39%.

Leia a notícia na íntegra no site MT Agora.

Agência Brasil: Concessionárias de carros fecham as portas e aumentam desemprego em 2015

O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior, disse hoje (6) que 250 concessionárias de veículos automotores fecharamno país, desde o início do ano. Segundo ele, o encerramento das atividades das concessionárias causou o desemprego de aproximadamente 12 mil pessoas.

A persistir essa economia, "lamentavelmente, é natural que novas casas sejam fechadas e empregos perdidos", de acordo com estimativas técnicas da Fenabrave. O setor entende que a economia deve girar o mais rápido possível. "Nós precisamos de [elevar o] PIB [Produto Interno Bruto]. Tendo PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país) vende produto, vende o automóvel, vende o caminhão”, enfatizou Assumpção, depois de reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Ontem (5), a Fenabrave divulgou que as vendas de automóveis e veículos comerciais leves – como furgões e picapes – registraram queda de 6,36% em abril, na comparação com março. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 24,35%. De janeiro a abril deste ano, a comercialização de veículos novos acumula queda de 18,39% em relação aos primeiros quatro meses de 2014.

Segundo o presidente da Fenabrave, a entidade espera a recuperação do setor apenas para 2016. “O nosso sentimento é que devemos atravessar essa ponte o mais rápido possível. Esse projeto de ajuste fiscal, lamentavelmente é necessário, em virtude da situação em que se encontra a economia do Brasil. Poderemos pensar, a partir de 2016, ainda que moderadamente, em um leve crescimento”, acrescentou.

As projeções de vendas para o ano foram refeitas pela Fenabrave, devido ao desempenho apresentado nos quatro primeiros meses do ano. A estimativa agora é que o setor registre queda de 18% no ano, em relação a automóveis e comerciais leves. A previsão anterior era de um recuo de 10%.

Série de demissões em Call Center deixa funcionários assustados

Quem lê os principais portais do interior de Alagoas e ouve as rádios da região agreste do estado já percebeu a insatisfação de boa parte dos funcionários da empresa AeC Call Center, no que se refere a pagamento de salários parcelados, descontos indevidos , entre outras denúncias. A empresa de telemarketing está em funcionamento em Arapiraca desde janeiro deste ano e foi responsável pela oferta de mais de 1.100 vagas de trabalho. 

Os funcionários afirmam que após três meses de experiência, a empresa despensa os funcionários como estratégia para não estabelecer vínculo empregatício. De acordo com as denúncias que chegaram ao portal 7 Segundos, mais de trezentas pessoas foram dispensadas sem justificativa plausível.  

De acordo com os funcionários, não há uma comunicação prévia sobre esses desligamentos. O funcionário é comunicado da demissão na hora do horário de trabalho, passando por um grande constrangimento.

Leia a notícia na íntegra no site 7 Segundos.

Fiat dá férias para 2 mil funcionários em Betim por 20 dias

A Fiat concederá férias coletivas de 20 dias a 2 mil metalúrgicos de sua fábrica em Betim (MG) a partir da próxima segunda feira (11), informou a empresa nesta quarta-feira (6), em uma quarta medida de ajuste de produção tomada neste ano diante da fraqueza das vendas do mercado brasileiro.

A fábrica tem cerca de 19 mil funcionários e já havia feito paradas técnicas nos feriados da Páscoa e Tiradentes, após passar por um período de férias coletivas mais cedo neste ano.

O volume de carros que deixarão de ser produzidos durante a parada parcial não foi informado pela empresa. Segundo o sindicato dos metalúrgicos de Betim, a fábrica trabalha atualmente com ritmo de produção de 2.400 carros por dia e o período de férias pode representar em um corte de 500 veículos ao dia.

A fábrica produz desde modelos mais básicos como o Mille como utilitários, hatchs e sedãs mais sofisticados.

Leia a notícia na integra no site Gazeta do Povo.

No Globo: Desemprego chega a 8% no Recife e 12% em Salvador

O mercado de trabalho resistiu por bastante tempo à desaceleração da economia. Mas nos últimos meses a taxa de desemprego medida em seis regiões metropolitanas subiu rápido. Ela saiu de 4,3%, em dezembro, para 6,2% em março. O quadro é desconfortável para todos. Mas em alguns lugares, especialmente no Nordeste, a situação é pior.

A taxa de desemprego estima a proporção de pessoas que procuram ocupação e não encontram. Historicamente, no começo de ano a taxa sobe porque mais pessoas procuram por trabalho nessa época. Em março, o nível de pessoas ocupadas caiu, mas a variação não foi significante. O desempregou subiu de 5,9% para 6,2% principalmente pelo aumento no número de pessoas que procuraram uma ocupação. O mercado não absorveu o fluxo.

O resultado da PME é uma média das taxas de seis regiões metropolitanas. Rio de Janeiro teve a menor desocupação, 4,8%, seguido de Porto Alegre (5,1%). Em São Paulo (de 6,1% para 6%) e Belo Horizonte (4,9% para 4,7%), o desemprego recuou entre fevereiro e março. Por outro lado, Recife e Salvador puxaram a taxa para cima.

Na capital pernambucana, o desemprego foi de 5,5%, em janeiro, para 7% em fevereiro e fechou o trimestre em 8,1%. Em Salvador, o desemprego era de 9,2% no primeiro mês do ano, foi para 10,8% em fevereiro e terminou março em 12%.

Leia a notícia na íntegra no site O Globo.

 

Na FOLHA:Criação de vagas perde fôlego no Nordeste

DO RIO

A geração de postos de trabalho no Nordeste perdeu fôlego neste início de ano. A região gerou no primeiro trimestre 330 mil empregos, ante 1,03 milhão no mesmo período do ano passado.

"A desaceleração no Nordeste vem ocorrendo desde o segundo semestre do ano passado. Agora, aprofundou. É um cenário que pode piorar mais pela frente", disse João Sabóia, do Instituto de Economia da UFRJ.

Ainda que tenha sido a região que mais gerou postos de trabalho no país neste começo de ano, superando o Sudeste (207 mil), essas vagas criadas não foram suficientes para atender à busca da população por emprego.

Assim, a taxa de desemprego na região cresceu de 9,3% nos três primeiros meses de 2014 para 9,6% no mesmo período desse ano. É a maior taxa do país.

Além disso, o rendimento dos trabalhadores da região teve a maior queda do país --1,9% no primeiro trimestre ante igual período de 2015, para R$ 1.251.

A piora do mercado de trabalho pode atrapalhar ainda mais a aprovação da presidente Dilma no Nordeste, diz Fernando Abrucio, professor da FGV São Paulo.

"Os programas sociais ainda são o carro-chefe do governo no Nordeste, mas uma redução do emprego tende a gerar insatisfação."


 

 

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Fonte:
Notícias Agrícolas+Veja+Reuters

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