Venezuela reúne-se com Irã e Arábia Saudita para pedir alta no preço do petróleo
Por Reem Shamseddine
KHOBAR, Arábia Saudita (Reuters) - O ministro do Petróleo da Venezuela está liderando uma delegação que irá se reunir com autoridades sauditas do setor nesta terça-feira, depois de ter conversas no Irã, como parte de uma iniciativa diplomática junto à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) motivada por sua necessidade urgente de um aumento no preço do petróleo.
Sofrendo com desaceleração econômica, inflação em disparada e carência de produtos, a Venezuela é um dos países da Opep mais afetados pela queda no preço da commodity.
Seu apelo para que a Opep reduzisse o suprimento para apoiar os preços não alterou a posição da Arábia Saudita e de seus aliados do Golfo Pérsico na entidade, que se concentram na proteção das fatias de mercado.
Uma fonte da indústria disse à Reuters que uma delegação venezuelana do setor petrolífero irá se reunir com o vice-ministro do Petróleo saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, em terras sauditas nesta terça-feira.
A agência de notícias estatal iraniana Irna relatou que o ministro do Petróleo da Venezuela, Asdrubal Chávez, falou com seu par iraniano, Bijan Zanganeh, em Teerã, e que as conversas incluíram a perspectiva de um suprimento maior vindo do Irã.
"Esperamos que os membros da Opep abram caminho para um aumento na produção de petróleo do Irã que alcançará mercados globais quando as sanções (decorrentes de seu programa nuclear) forem suspensas", disse Zanganeh durante o encontro, segundo a agência.
A delegação venezuelana se reunirá com o príncipe Abdulaziz porque o ministro do Petróleo saudita, Ali al-Naimi, está em visita à Coreia do Sul. Mais detalhes não estavam imediatamente disponíveis, e não houve comentário imediato do governo saudita.
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Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR
Ao explorar o "xale gas", sempre por companhias privadas (lá não tem espaço pro petrolão), os americanos praticamente dobraram a oferta de hidrocarbonetos dentro do seu território, diminuindo a dependência das reservas árabes. O preço desabou, e pior, o governo saudita manteve e até aumentou sua produção, pressionando ainda mais os preços, numa manobra com certeza orquestrada pelos americanos, mas com qual objetivo, além do econômico??? Solapar os países inimigos dos EUA, que por coincidência tem economias totalmente dependentes do petróleo, que são Irã ( inimiga dos sauditas), Rússia e os camaradas venezuelanos. O Irã já abriu o bico e negocia um acordo nuclear, A Rússia já não dá "peitaços" na Ucrânia, só falta os bolivarianos (com 90% da receita vinda da PDVSA) pedirem água. E em terras brazucas, barril de petróleo abaixo de 50/60 dólares inviabiliza o pré-sal, segundo os especialistas, detonando o sonho lulopetista de se perpetuar no poder com os recursos da Petrobrás