Mercados asiáticos fecham sem direção sob peso de queda do PMI da China
TÓQUIO (Reuters) - Os mercados asiáticos fecharam nesta terça-feira sem direção comum, após uma sessão volátil em que uma pesquisa sobre a atividade industrial da China afetou a confiança ao cair inesperadamente para a mínima em 11 meses.
Às 8h01 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,38 por cento, avançando no final do dia após os números sobre a China terem tirado o índice de suas máximas.
O PMI preliminar de indústria do HSBC/Markit caiu para 49,2 em março, abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração. Economistas consultados pela Reuters esperavam leitura de 50,6, contra os 50,7 registrados em fevereiro.
A pesquisa deve aumentar os pedidos de mais afrouxamento da política monetária, mesmo após dois cortes da taxa de juros desde novembro, redução da quantia de dinheiro que os bancos precisam manter como reserva e repetidas tentativas do banco central de reduzir os custos de financiamento.
O índice de Xangai fechou com leve alta de 0,1 por cento, terminando com ganhos pelo 10º dia seguido. Já o índice japonês Nikkei perdeu 0,2 por cento, afastando-se da máxima de 15 anos atingida na sessão anterior.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,21 por cento, a 19.713 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,39 por cento, a 24.399 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSE ganhou 0,11 por cento, a 3.691 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,23 por cento, a 2.041 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,27 por cento, a 9.731 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,09 por cento, a 3.413 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,22 por cento, a 5.969 pontos.
Expansão de negócios da zona do euro acelera em março, mostra PMI
LONDRES (Reuters) - A atividade empresarial da zona do euro acelerou muito mais rápido do que o esperado neste mês, em um sinal de que o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE) pode já estar dando resultado, mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
Qualquer indício de uma aceleração vai animar as autoridades do BCE, mas a pesquisa também mostrou que as empresas ainda estão reduzindo os preços.
"Há algum ímpeto do 'quantitative easing', embora ele esteja vindo em um momento em que já havia crescimento, enquanto consumidores domésticos têm se beneficiado de preços mais baixos", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit, que compila a pesquisa.
O PMI Composto preliminar da zona do euro, com base em pesquisa junto a milhares de empresas e considerado um bom indicador de crescimento, saltou para máxima em quase quatro anos de 54,1 ante 53,3 em fevereiro.
Isso ficou acima da projeção mais alta em pesquisa da Reuters, e bem melhor do que a mediana de 53,6. Marcou também o 21º mês acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
O Markit informou que a pesquisa indica crescimento no primeiro trimestre de 0,3 por cento, igualando os três meses anteriores mas aquém da expectativa de 0,4 por cento em pesquisa da Reuters.
Entretanto, embora o subíndice de preços cobrados tenha subido para máxima de oito meses de 49,0 ante 47,9, ele chegou a três anos abaixo da marca de 50.
Isso ajudou a levar o PMI de serviços da zona do euro à máxima de 46 meses de 54,3 ante 53,7 e superando a expectativa de 53,9. O PMI de indústria chegou ao maior nível em 10 meses, a 51,9 ante 51,0. A expectativa era de 51,5.
(Por Jonathan Cable)
0 comentário
Wall Street fecha em alta após dados de atividade
Ibovespa sobe e chega nos 129 mil pontos com Petrobras; tem ganho na semana
Dólar fecha estável antes de anúncios do governo na área fiscal
Dólar sobe e euro recua para menor cotação em dois anos após dados do PMI
STOXX 600 salta mais de 1% e atinge pico em uma semana com impulso do setor imobiliário
S&P 500 e Dow Jones atingem máximas de uma semana após dados de PMI dos EUA